CELULARES: O PROBLEMA PODE SER A SOLUÇÃO
O lixo eletrônico ou como apregoa a boa literatura técnica da lixologia (a denominação é essa mesmo: aguardem pela explicação), os Resíduos de Equipamentos Eletro-Eletrônicos (REEE), são a nova vedete da autêntica cornucópia dos lixos da Modernidade.
Mesmo com montanhas de monturos que parecem eclodir incessantemente por todos os lados, eis que desde os finais do Século XX o ameaçador tsunami de rebotalhos que ameaça transformar a Terra num Planeta Lixo, passou a acolher sócio inédito das sobras da civilização moderna: o lixo eletrônico.
O novo parceiro das lixeiras globais surge impregnado de vigor juvenil. Colocar a questão nestes termos está distante de constituir mero jogo de palavras. Os REEE se expandem três vezes mais rápido que o lixo urbano. Calcula-se que correspondam a 4% do total mundial dos descartes. Nada menos que 40 milhões de toneladas por ano.
Pior: aparte aspectos quantitativos, outra dor de cabeça são os óbices qualitativos inseridos nestes lixos, a começar pelo fato de requererem insumos cuja obtenção envolve impactos ambientais de monta, persistentes na escala do tempo e do espaço.
Retenha-se que os plásticos representam 25% do peso dos eletrônicos em média. Sendo oriundos do petróleo, isto si só expõe um handicap matricial. Para arrematar, nos materiais plásticos presentes nos equipamentos eletrônicos, se destacam os termorígidos, fonte de dioxinas, substâncias catalogadas dentre as mais perigosas geradas pela Humanidade.
Os REEE são também ricos em metais. O ferro representa 67% do peso médio dos gadgets eletro-eletrônicos, o alumínio cerca de 5% e o inox por volta de 2%. Os eletrônicos concentram variada gama de metais pesados como chumbo, cádmio, bário, mercúrio, arsênio e cromo.
Estima-se que celulares e computadores pessoais absorvam 3% do ouro, 13% do paládio, 33% do estanho, 50% do antimônio, 79% do índio e 84% do rutênio retirados do subsolo planetário. Os componentes metálicos correspondem a 50% dos eletrônicos.
Calcula-se que 70% dos metais encarcerados nos aterros dos Estados Unidos provenham dos REEE. Estes resíduos, irresponsavelmente sepultados nestes autênticos mausoléus de refugos somariam US$ 45,4 bilhões no patamar dos preços de hoje.
Na ótica da economia dos materiais, os impactos da produção dos eletrônicos são severos. Apenas um chip semicondutor gera restos com massa 100.000 vezes maior do que o componente final. Fabricar um telefone celular deixa rastro de 75 kg de rejeitos. Para produzir um único micro-computador, a contrapartida é a cifra estonteante de 1,5 toneladas de sobras para cada unidade colocada à venda.
Num mundo assoberbado pela crise ambiental, estes dados podem sugerir a imagem de uma gota d’água a transbordar o copo. Ou tanto pior, a trinca final que falta para uma barragem desmoronar de uma vez por todas, abrindo caminho para o desastre líquido e certo.
Neste cenário, a posição do Brasil não é das melhores. E conferindo com mais rigor, é das piores. O país descarta anualmente nas lixeiras 96,8 mil toneladas de computadores, montante inferior somente ao gerado pela China.
O Brasil é campeão absoluto em lixo digital dentre todos os emergentes. No tocante aos periféricos, para citar apenas as impressoras, o país desova 17,2 mil toneladas por ano deste equipamento para as lixeiras. É demais.
A situação nas plagas brasileiras é tão dramática que o país foi o único dentre as nações emergentes a ser brindado com um relatório individualizado sobre a questão dos REEE pelo Banco Mundial. Esta entidade divulgou ano de 2012 uma preocupante radiografia do problema. Dado que além de expressar uma calamidade, é por si só vexatório e constrangedor.
No mais, no que parece demonstrar a irredutibilidade do desafio das sobras eletrônicas, há de igual modo o problema específico configurado no celular. Verdadeiro ícone da vida moderna, o aparelhinho infiltrou-se com ímpeto no cotidiano. Cabalmente, integra a orquestração cinemática da vida urbana moderna.
Basta notar no número de pessoas que consultam o gadget nos metrôs, nas estações rodoviárias ou nos bancos dos jardins públicos. Fazer movimento de mão deslizando na telinha do celular se tornou um gesto tão prosaico quando arrumar o cabelo, ajustar a roupa ou se coçar (Figura 1).
FIGURA 1: Garota britânica consulta o celular numa plataforma do metrô londrino
(Fonte: https://www.shutterstock.com/video/search/underground/)
Calçando a nova gestualidade da vida contemporânea, nos Estados Unidos, o comércio da telefonia celular movimentou 130 milhões de aparelhos na primeira década do Século XXI. Apenas em 2010, acredita-se que foram descartados cerca de 400 milhões de celulares. Neste mesmo ano, especialistas registram que os japoneses ultrapassaram os norte-americanos, se desvencilhando de 650 milhões de unidades.
A cell phone fever (febre do telefone celular), se tornou, pois marca cultural da Modernidade. Os usuários norte-americanos ficam conectados ao celular 5 horas em média todo o santo dia. Os britânicos também não se desgrudam dos aparelhos. Em 2016, o público juvenil inglês na faixa até os 16 anos, ficava plugado no mundo virtual - via celular, é óbvio -, cerca de 6 horas e meia por dia, contra 3 horas em 1995.
No Brasil, a primeira rede de telefonia celular foi implantada em 1990 no Rio de Janeiro. Daí por diante o celular conquistou vulto irrefreável. De acordo com a International Telecommunication Union (ITU, União Internacional das Telecomunicações em português), o país constitui o sexto mercado global em telefonia celular.
Em 2011 o Brasil despontava com 202,94 milhões de aparelhos em uso. Porém, em 2012 este total cresceu 18%, alcançando 247 milhões de linhas de celulares ativas. Exibindo números deste porte, o Brasil ocupou a quarta posição no ranking mundial em celulares, ultrapassado apenas pela China, Índia e Estados Unidos.
Ao mesmo tempo, os brasileiros passaram a dispensar parcelas de tempo cada vez maiores nestes aparelhinhos. Elucidadora matéria publicada em 2016 pela Revista exame revelou que os nacionais passam em média 3 horas e 14 minutos por dia surfando no celular. O lapso de tempo é ainda maior na clientela jovem, reconhecidamente fã de novidades.
Considerando a unicamente a geração millenials (os que nasceram no Século XXI), a média é 4 horas por dia de jovens conectados à web por meio de aparelhos móveis. Logo, logo, certo é que estaremos nos equiparando aos ingleses e estadunidenses no uso de celulares. Se é que não os ultrapassaremos.
Contudo, os celulares incluem, tal como os demais eletrônicos, deletérios efeitos no meio ambiente, a começar pela afronta substantivada no descarte de aparelhos fora de uso, seja por estresse pelo uso, seja pela obsolescência planejada, que carimba como “fora de moda” aparelhos que ainda poderiam estar em boas mãos.
Assim sendo, é evidente que algo deve ser feito. Seria lícito admoestar, por conta dos lixos que não param de formar cordilheiras sem fim, tudo no Planeta está sendo alterado, inclusive o clima.
Anote-se a advertência de Stephen Emmott, da Universidade de Oxford: em 1998 meteorologistas concluíram ter sido este o ano mais quente de todos que constavam na cronologia da meteorologia mundial. Todavia, outros dez anos mais quentes da história ocorreram nos quinze anos seguintes.
Por isso mesmo cabe não só avaliar o tamanho da encrenca como igualmente, as possibilidades de superação dos dilemas promovidos pelo lixo eletrônico. Para tanto, podemos contar com os bons préstimos da antropologia.
Disciplina conhecida pelo mote de explicitar problemáticas sociais e culturais, o exercício da antropologia tanto identifica problemas, quanto igualmente busca aprofundar e aquilatar na justa e exata medida a natureza destes problemas. No final das contas, o problema também pode ser a solução.
É assim que pensava o antropólogo e arqueólogo William Laurens Rathje, pai da lixologia (Figura 2). Qual seja: da disciplina voltada para o estudo científico do lixo, apresentada já no título deste artigo. Rathje advertia constantemente para a necessidade de explicitar os mecanismos da geração do lixo, especificamente e nas conexões mantidas com o social, cultural e econômico.
O legado de Rathje é vasto e fundamental. Sua principal proposta, a Garbology (junção de Garbage, lixo e Archeology, arqueologia. Lixologia em português), está definitivamente consolidada como campo específico do saber.
Hoje a disciplina consta como cadeira acadêmica em universidades em todo o mundo, iniciativas que infelizmente, ainda não são notadas no Brasil (por sinal, desde 1975 o termo garbology foi dicionarizado pelo prestigiado Oxford English Dictionary. Mas aqui no Brasil nem se sonha com isso).
Pois bem, e retornando ao nosso tema, no que William Rathje teria a contribuir para com a discussão sobre os celulares? Basicamente em quatro ponderações radicais:
1. O lixo é parceiro perpétuo da Humanidade. Não existe atividade humana que dispense a geração de lixo. Frisamos: nenhuma. Neste senso, propostas como as que calçam campanhas tipo “lixo zero” seriam autênticas peças de ficção. Minimizar a geração de refugos é plenamente plausível. Eliminá-lo totalmente não é, salvo alguma descoberta miraculosa. Logo, há que se repensar o destino dado aos refugos eletrônicos.
FIGURA 2: William Rathje fotografado no aterro de Fresh Kills, em Nova York
(Fonte: https://sbs.arizona.edu/news/william-l-rathje-1945-2012)
2. Novas agregações de bens e objetos persistem por conta da influência dos ambientes culturais, que os incorporam e legitimam como marcos da vida social. Portanto, demonstram resiliência incomum e dificilmente são retirados de cena. Dito de modo franco e direto: os celulares chegaram para ficar, goste-se deles ou não.
3. Isto posto, o desafio dos eletrônicos é repensar o modo os ciclos produtivos acontecem, o modo o lixo é gerado, a destinação dada aos refugos. Daí que Rathje frisava continuamente a utilização ótima dos recursos e a imperiosidade da reciclagem, posturas entendidas, tal como o próprio lixo, entendidos como parceiras da história humana. Destarte, ambas devem ser incorporadas na gestão dos REEE, e sem demora.
4. A Modernidade, ao contrário do que julga o senso comum, gera menos lixo do que predica nossa vã filosofia. Palavra de arqueólogo (e dos bons). Refutando o que muitos entenderiam como um anátema, Rathje recorda os préstimos, por exemplo, da miniaturização, da inovação tecnológica, dos modelos compactos apoiados em sistemas inteligentes, que podem, ao contrário do que os críticos enragés pontuam, estarem conspirando não contra, mas a favor minimização do lixo, eletrônico ou não.
Colocando este último ponto em termos da materialidade social façamos, pois um elenco sintético do que um celular implica em termos do balanço de materiais. Analisando com atenção, quais predicados podem ser acessados e/ou utilizados em qualquer celular, mesmo os mais baratinhos?
Vejamos as funções que estão compactadas num único celular. Neste gadget podemos escutar música, agendar compromissos, filmar, guiar-nos pelas ruas, despertar-nos de manhã, tirar fotos, consultar as horas, enviar mensagens, ver TV, jogar, calcular, escutar rádio, ler enciclopédias inteiras (lembrem-se do Google) e muito mais.
E por incrível que pareça, através do celular podemos até mesmo telefonar!
Note-se que tais funções, caso dissociadas do celular, implicariam numa ampliação descomunal no uso de recursos. Para citar unicamente o prazeroso ócio de escutar música, recordo-me dos meus tempos de infância, quando nas residências podíamos encontrar as vitrolas.
Para quem não sabe (a maioria dos leitores jovens deste texto nunca as viram), nos anos 1960 escutávamos música em móveis de madeira de lei que protegiam os toca-discos, que ocupavam um espaço razoável nas salas, acionando discos de vinil que também ocupavam espaço.
Ora, se hoje todos tivessem vitrola, florestas não mais existiriam e teríamos que re-materializar todos os sistemas fonográficos. Assim, avaliando o leque de funções do celular, a escalada do consumo de insumos seria simplesmente furiosa. Pior ainda, com nefastas repercussões ambientais. Logo, se os celulares são parte do problema, são igualmente parte da solução.
Entendamos que o celular é resultado e não causa do problema.
Os benefícios do aparelhinho são imensos e cabe-nos, como advertia William Rathje, retomar, preferencialmente em caráter imediato, a lógica do bom uso dos recursos, cessando, por exemplo, com a obsolescência dos materiais e aplicando de modo radical as tecnologias da reciclagem.
A natureza agradece. E nós, que tanto gostamos dos celulares, também agradecemos.
TÍTULOS DO MESMO AUTOR LANÇADOS EM 2016 PELA EDITORA KOTEV
COM TEMÁTICAS RELACIONADAS A ESTE ARTIGO:
FALANDO SOBRE LIXO
A CIVILIZAÇÃO DO LIXO
PLANETA LIXO: A RADIOGRAFIA DOS RESÍDUOS GLOBAIS
RECICLAGEM, PRESERVAÇÃO AMBIENTAL E O PAPEL DOS CATADORES NO BRASIL
BIBLIOGRAFIA & WEBGRAFIA
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MAURÍCIO WALDMAN é antropólogo, consultor ambiental, editor, jornalista, professor universitário e pesquisador.
Especialista em resíduos sólidos e em recursos hídricos, Waldman é graduado em Sociologia (USP, 1982), mestre em Antropologia (USP, 1997), doutor em Geografia (USP, 2006), pós-doutor em Geociências (UNICAMP, 2011), pós-doutor em Relações Internacionais (USP, 2013) e pós-doutor em Meio Ambiente (PNPD-CAPES, 2015).
Em 2010, a partir de avaliação de pesquisadores dos EUA, Waldman integrou lista de 96 personalidades brasileiras de origem judaica, publicada em Brazilian Jews (Books LLC, USA: Memphis, Tennessee, 2010).
Maurício Waldman já colaborou com a mídia impressa em diversas modalidades. Foi colunista, articulista e/ou colaborador da Agência Ecumênica de Notícias, do jornal Diário do Grande ABC, Folha de São Paulo (Seção do Grande ABC), revista Tempo & Presença, site da Editora Cortez, boletim Linha Direta, revista Teoria & Debate, revista Ambiente Urbano, site do Prof Assessoria em Educação, site Cultura Verde, Secretaria de Comunicação de São Bernardo do Campo, jornal O Imparcial e da revista Brasil-África Magazine.
Na área dos resíduos sólidos Waldman atuou como Chefe da Coleta Seletiva de Lixo da capital paulista, como professor de pós-graduação no temário do lixo, em consultorias para empresas e ONGs. Dois dos três pós-doutorados desenvolvidos pelo autor (UNICAMP, 2011 e PNPD-CAPES, 2015), tem por foco a gestão dos resíduos sólidos.
Maurício Waldman é um dos nomes de destaque no conhecimento sistematizado sobre os resíduos sólidos no Brasil. Autor de 17 livros, 25 e-books e 700 artigos, papers e pareceres de consultoria, Waldman é autor de Lixo: Cenários e Desafios - Abordagens básicas para entender os resíduos sólidos (Cortez Editora, 2010), obra finalista do Prêmio Nacional Jabuti de 2011 e texto de referência no campo do estudo científico do Lixo.
MAIS INFORMAÇÃO:
Blog Pessoal:http://mauriciowaldman.blogspot.com.br/
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