Liz Taylor nos deixa
Hoje a Contemporartes - Revista de Difusão Cultural registra sua homenagem a atriz Elizabeth Taylor, que morreu no dia 23 desse mês. A atriz tem um significado especial para essa revista, uma vez que é o símbolo da mesma, pintada pela arte de Andy Warhol e já foi temática de outras colunas aqui.
Quem escreve essa breve homenagem é nossa nova editora-assistente, Priscilla de Araujo, estudante do curso de História da Universidade Severino Sombra (Vassouras - RJ). Como dizia Vinicius de Moraes, em seu poema, Minha amada imortal, a beleza, o encantamento, o talento e as doces loucuras de Liz Taylor estarão sempre no imaginário do século XX por meio de uma de suas armas mais poderosas, o cinema.
Ó minha amada
Que olhos os teus
São cais noturnos
Cheios de adeus
São docas mansas
Trilhando luzes
Que brilham longe
Longe dos breus..
Breve biografia da Liz Taylor
Por Priscilla Araujo
Um dos maiores ícones do cinema mundial faleceu na última quarta-feira, 23 de março em Los Angeles, aos 79 anos. Elizabeth Taylor foi e é reverenciada e conhecida no mundo todo por sua estonteante beleza e seus olhos azul-violeta, vida pessoal conturbada após oito casamentos, compulsão por jóias e acima de tudo pelo talento como atriz, que lhe rendeu dois oscars da academia, o primeiro em 1961 pela atuação no longa Butterfield 8 e o segundo, em 1967 por Who's Afraid of Virginia Woolf?
Elizabeth Rosemond Taylor, nasceu em 27 de fevereiro de 1932 em Hampstead, Londres. Filha do casal norte americano Francis Leen Taylor e Sara Viola Rosemond Warmbrodt, que retornaram aos EUA em 1939, onde Elizabeth foi descoberta aos 10 anos de idade.
Após filmar There's One Born Every Minute, não teve o contrato renovado com a Universal Pictures. Seu talento só foi finalmente foi revelado num pequeno papel da série Lassie. Á partir daí Elizabeth apaixonou-se pela profissão.
Respeitada pela crítica, na década de 1950 Liz Taylor, como ficou conhecida, filmou dramas como A Place in the Sun, com o ator Montgomery Clift e Giant, com Rock Hudson, ambos atores homosexuais dos quais Liz se tornou grande amiga
Na década de 1960, Liz consagrou-se quando interpretou no cinema a rainha Cleópatra, um de seus papéis mais notáveis. Foi durante as filmagens que seu conturbado relacionamento que duraria mais de dez anos, com o também ator Richard Burton começou. Cleópatra trouxe várias inovações para a época, tanto pelas 65 trocas de figurino, quanto pelo cachê de Elizabeth Taylor que foi de 1 milhão de dólares, superando o de Audrey Hepburn em Bonequinha de Luxo, que foi de 75 mil dólares.
Na década de 1970, Liz enfrentaria seu declínio gradual devido aos sérios problemas de saúde. Dores pelo corpo, um tumor benigno retirado do cérebro, e tratamento contra um câncer de pele foram obstáculos enfrentados pela atriz. Liz também se submeteu a inúmeras internações para a desintoxicação de álcool e remédios.
Nos últimos anos de sua vida, suas aparições públicas tornaram-se cada vez menos freqüentes, e sempre que as fazia era de cadeira de rodas, pois a atriz sofria com a intensa fadiga causada pela arritmia cardíaca, problema que mais tarde a mataria.
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E para quem curte canção, aí vai um recado do Prof. Dr. Marcos Napolitano (USP)
Caros e caras,
Tomo a liberdade de divulgar o link da versão on line revista (e gratuita) do meu livro "Seguindo a canção: engajamento politico e indústria cultural na MPB (1958-1968)", que estava esgotado há muito tempo. Agradeço a divulgação nos seus cursos, orientandos e outros interessados.
http://pt.scribd.com/doc/49477747/39107265-SEGUINDO-A-CANCAO-digital
Desde já, obrigado,
abraços
Marcos Napolitano
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Se você gosta de discutir questões profundas sobre o cotidiano, a cidade e a contemporaneidade, uma boa pedida são as Tardes filosóficas na Casa da Palavra (Praça do Carmo, 171, Centro - Santo André). Aos sábados sempre a partir das 14h.
Tardes Filosóficas – Cronograma
02/04 - Vontade de Poder: negar o conhecimento para saber-se melhor
Com Ricardo Rossetti
16/04 - Imagens que se movem e constroem espaços: reflexão sobre uma memória fílmica do urbano
Com Soraia Costa
30/04 - Freud e a Psicanálise como manifestação da dúvida
Com Paulo Bessa
07/05 - Fotografia e história oral: linguagens entrelaçadas nas teias das lembranças
Com Ana Maria Dietrich
14/05 - Cinema e mundo do trabalho. O trabalho na perspectiva do filme O Corte
Com Luci Praun
21/05 - Corpo, performance e arte
Com Andrea dos Santos
28/05 - Ideologia e reprodução: reflexões a partir da obra de Marx e Louis Althusser
Com Cesar Mangolin
04/06 - Graffiti: expressão da arte de rua
Com Soraia Costa e Celso Gitahy (Artista plástico)
11/06 – O ato de filosofar no Brasil
Com Daniel Pansarelli
18/06 - Rap: expressões da periferia
Com Soraia Costa e Moises Patrício (artista plástico)
06/08 – Corpo, afetividade e educação
Com Wesley Dourado
13/08 – Interrelações da cidade antiga e atual
Com Marcos Sidney Pagotto
20/08 – Educação formal e capitalismo: transformação ou reprodução?
Com Cesar Mangolin
27/08 - Encontros e desencontros entre Política e Ética no mundo urbano
Com Daniel Pansarelli
03/09 – A caminho do “trans-humano” ou do “pós-humano”?
Com Hérmiton Oliveira Freitas
10/09 - Arte e política: o muro de Berlim
Com Ana Maria Dietrich
17/09 – Para uma ontologia do ser humano: uma reflexão sobre a obra de Clarice Lispector
Com Suze Piza
24/09 - Canções e vozes do gueto
Com Soraia Costa
01/10 – Porque a morte não é nada para nós... Vivemos até morrer!
Com Ricardo Rossetti
08/10 - Ciência, tecnologia e transformação da humanidade
Com Daniel Pansarelli
15/10 – Dialogando com Voltaire sobre a (in) tolerância religiosa
Com Hérmiton Oliveira Freitas
22/10 - Patrimônio, democracia e cidadania: um olhar a partir da polis grega
Com Marcos Sidney Pagotto
05/11 – Tempo, tempo, tempo...
Com Regina Rossetti
12/11 - Sentidos da educação no espaço urbano. Formar. Controlar
Com Daniel Pansarelli
19/11 – Espaços da Intimidade
Com Regina Rossetti
26/11 – Villa Lobos e suas cidades – Palestra e Apresentação Musical
Com Renato Gilioli
Ana Maria Dietrich
Editora-chefe da Contemporâneos - Revista de Artes e Humanidades
Coordenadora da Contemporartes - Revista de Difusão Cultural
Laboratório de Estudos e Pesquisas da Contemporaneidade
Núcleo de Ciência, Tecnologia e Sociedade - UFABC
Laboratório de Estudos e Pesquisas da Contemporaneidade
Núcleo de Ciência, Tecnologia e Sociedade - UFABC
3 comentários:
Parabéns e obrigado querida Ana, por aceitar minha idéia de homenagear a grande e eterna Liz Taylor !!
1 de abril de 2011 às 14:41E parabéns Priscilla, por seu 1º trabalho na contemporartes. Esse é só o primeiro de muitos que estão por vim !!
Grande abraço.
Ass: Filipe Batalha de Oliveira.
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