Você
se lembra de Jane Fonda? Jane sempre foi uma pessoa muito dedicada à sua
evolução espiritual. Polêmica, afirmou ter visto discos voadores. O que mais
impressiona nessa mulher é sua serenidade.
Assisti
a uma entrevista com ela dias desses, na qual ela classificava a vida em três
atos. O primeiro acontece até os 29 anos, quando pensamos que sabemos tudo e
não sabemos nada. O segundo, até os 59 anos, quando somos produtivos e nos
dedicamos a agradar os outros. O que se aprende, segundo ela, no terceiro ato,
é exatamente a impossibilidade de sermos perfeitos.
O
terceiro ato é quando nos tornamos completos. Aceitamo-nos finalmente, inclusive
com os muitos defeitos. Deixamos de viver o personagem criado no primeiro e segundo
atos e percebemos que não vale a pena fazer tempestade em copo d’água. É o
período da calmaria, quando não nos estressamos mais e, através da nossa
própria aceitação, somos capazes de nos oferecer aos outros totalmente, com
todo nosso bem, sem ignorar que também temos um lado mau. Isso, quando
amadurecemos e evoluímos, é claro. Muitos vivem no primeiro ato a vida toda. Os
evoluídos não querem mais agradar aos outros e, sim, ser úteis.
Realçando
a importância da saúde física, afirma categoricamente que somente a vida ativa
é capaz de nos manter jovens na mente e no coração até o final. Mas não adianta
vestir-se como jovem, falar como jovem, o que pode ficar ridículo. Tem que ser
jovem no coração, sem amarguras, e ter saúde para trabalhar, pensar e ajudar ao
próximo. Aconselha que sejamos curiosos. Em vez de afirmarmos para nós mesmos
que já sabemos tudo, admitirmos que ainda temos muito que aprender. E termina
dizendo que o que importa na vida não é ser interessante aos olhos dos outros,
mas ser interessado nos outros.
É
na maturidade da terceira idade que somos plenos, e é somente na plenitude que
aprendemos a perdoar a nós mesmos e ao próximo. Perdoar não significa ignorar
falhas. E controlar os pensamentos é o maior objetivo da raça humana, já que
pensamentos podem nos trazer saúde e felicidade, ou doença e tristeza. Palavras
de Jane Fonda, uma linda menina de 74 anos.
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