sábado, 18 de outubro de 2014

Władysław Starewicz, Mestre do Cinema de Animação Polonês


Nesta semana, a coluna Espaço do Leitor traz a colaboração de Everly Giller, com a trajetória e trabalho do genial cineasta polonês que inovou o moderno cinema de animação.

Władysław Starewicz nasceu em Moscou em 8 de agosto de 1882, filho de pais poloneses, sempre manteve sua nacionalidade. Starewicz foi cineasta, animador, construtor de bonecos, ator, roteirista, produtor, diretor de arte e de fotografia. Aos 4 anos, em 1886 sua mãe morreu  e ele foi viver com seus avós maternos perto de Kaunas, segunda maior cidade da Lituania e antiga capital temporária do país. Com uma personalidade forte e interessante, Starewicz tinha o espírito independente e crítico e se interessava por pintura, desenho e entomologia, pois desde criança tinha fascinação por insetos, principalmente borboletas.  

Por não aceitar a escolarização formal, foi expulso da escola.  Começou a escrever artigos em jornais e participou de algumas peças de teatro, foi autodidata e por um bom tempo viveu da venda de suas pinturas. Em 1906  casou-se com  Anna Zimmermann e em 1907 nasce sua primeira filha  Irene que atuou desde criança em vários filmes do pai. Ela foi sua assistente de direção e trabalhou com ele desde a década de 1920  até a sua morte e devotou o resto de sua vida  para preservar a obra histórica de seu pai, fazendo levantamentos cadastrais.




Em 1910 Starewicz foi nomeado diretor do Museu de História Natural de Kaunas. Entretanto, seu trabalho acabou indo além da documentação cientifica, pois criou filmes cujas histórias eram protagonizadas por insetos e animais. Nesta época realizou quatro documentários curtos para a instituição mas seu quinto filme, foi uma animação inspirada por uma visão de Les allumettes animées (1908), do francês Emile Cohl, considerado o pai da animação.

Starewicz não foi o inventor do "Stop-motion", porém foi o único que emprestou ao seu trabalho de cineasta, sua experiência pessoal de uma forma artística, e assim, por ser um excelente fotógrafo e um amante de entomologia foi realmente o primeiro a fazer pequenas figuras moverem-se quadro a quadro, na tentativa de copiar a dinâmica natural dos seres vivos.  No ano de 1910, ele queria filmar uma batalha entre dois besouros, o que foi impossível pois como eram insetos noturnos, dormiam sempre quando iluminados para as filmagens.

Então, conservou o corpo dos insetos e recriou a luta ao remontar as pernas dos besouros com arame, presos ao tórax com cera, criando fantoches de insetos articulados quase com aparência humana.  O resultado foi o curta metragem Lucanus Cervus (1910) ou seja,  ele foi o grande pioneiro da animação stop motion com um enredo, inspirando muitos outros artistas até hoje.

Encorajado pelo sucesso deste seu primeiro filme, ele escreve e dirige  "The Beautiful Leukanida" também de 1910, o qual foi um sucesso internacional, pois ele conseguiu efeito tão sensacional e a princípio inexplicável, que alguns jornalistas ingleses comentaram que Starewicz filmara insetos vivos, treinados habilmente por algum cientista russo. Lógo após, dirige e filma em 1911, o primeiro filme russo baseado nos clássicos e na fábula de Krylov, "O gafanhoto e a formiga" para ser mostrado no exterior, o qual lhe rendeu uma homenagem com condecoração do próprio Czar.



Neste curta, o traço comum tanto da trabalhadeira formiga como do despreocupado gafanhoto é a inflexibilidade.  Os dois personagens assumem papéis antagônicos e não mudam suas opiniões até o final, dando ao expectador uma  lição de moral.  O filme termina com um final trágico e triste que nos comove pois geralmente aprendemos as lições mais difíceis com o sofrimento. Starewicz mostra isto com uma observação aguda do comportamento de forma clara e elegante, pois seus insetos relacionam-se muito facilmente entre si e representam emoções humanas com gestos ágeis.

Este filme  foi apresentado em 1913 no Palácio Gaumont em Paris. Nesta época Starewicz também desempenhou alguns papéis cômicos em novelas polonesas, como também foi premiado 3 anos consecutivos no concurso de Natal em Vilnius/Lituânia,  com as fantasias de máscaras mais originais. Em 1912 ele mudou-se para Moscou e começou a trabalhar com Aleksandr Khazhonkov, um cinematografista bem conhecido, que mostrou-se interessado em Starewicz ao saber  de suas premiações e ouvir falar de seus filmes e coleções de borboletas.



Em pouco tempo ele se ambientou com o estúdio e este provou ser o lugar perfeito para sua arte crescer.  Nesta fase ele realiza mais de vinte filmes,  incluindo a "Semana de aviação dos Insetos" (1912), "Quatro demônios" (1913) e "Viagem à Lua" (1913), a maioria animações com fantoches utilizando animais mortos.  Em 1913 nasce sua segunda filha, Jeanne, que participou em muitos filmes da década de 1920 sob o nome Nina Star.

A maioria das adaptações de Starewicz estão enraizados na tradição do folclore da europa oriental, e seus personagens e histórias  refletem fortemente esse patrimônio. Um excelente exemplo desse gênero, mas com um toque moderno, é  "A Vingança do  Cameraman" (1912).  Personificado por insetos que tem sentimentos e reações humanas, o curta de 13 minutos possui o humor peculiar de Starewicz com uma moral bem divertida.   Ele conta sobre a  infidelidade entre os insetos om um detalhamento minucioso que envolvem os personagens em uma atmosfera quase real.  Esta é a história de Sr. e Sra. Besouro cuja vida a dois está  um pouco entediante.


Em busca de mais espontaneidade e de alguma mudança para suas vidas, cada um trai o outro em aventuras pessoais.  A história se desenrola com flagrantes, brigas e vingança, mostrando na  última cena o  casal  preso na mesma cela, os dois condenados a viver juntos até o final de seus dias.   Esta história simples e comum de traição e ciúme com direito até a detalhadas brigas corpo  -a-corpo, atiça a curiosidade do público e todos querem saber o final da história.  

Starewicz estava ciente disto pois sabia das situações estabelecidas e definidas nos contextos sociais.  O fato de que ele usa insetos em tais cenários acrescentou  uma dose de humor, o que tornou mais fácil para as pessoas refletirem sobre o assunto.  E isto sempre tráz crescimento e mudança.  

Em "Cameraman" é gratificante ver cenas do começo do filme depois reaparecem projetadas em uma tela no cinema dos insetos.  Detalhes sutis como este, são mesmo impressionantes nos seus filmes. Nós somos levados de volta ao começo, mas com um novo resultado.  E isto faz refletir, pois é tema da vida real da sociedade até hoje.
 
Em 1913, seu outro filme intitulado "A terrível vingança" recebeu medalha de ouro no Festival Internacional de Milão, Itália em 1914, sendo um dos cinco filmes que receberam prêmios entre 1005 concorrentes.  Quando eclodiu a Primeira Guerra Mundial,  a situação cada vez mais complicada da Rússia faz com que trabalhasse para vários produtores e até 1915 já tinha muitos filmes de propaganda produzidos para o Comitê Russo Skobelev.  

Um belo filme desta época é  "O lírio da Bélgica"  lançado em 1916, onde ele ataca a invasão alemã na Bégica com uma mensagem poética cheia de amor, representada por um lírio da paz.

O simbolismo é bastante específico neste filme e faz refletir sobre as crueldades da guerra, sobre abuso de poder e homens sem amor no coração, mas claro, sempre representados por besouros e demais insetos.  A história termina  com uma bela mensagem de esperança e renascimento,  que já é tradiçãodas fábulas desde Esopo até La Fontaine. Starewicz também consegue deixar muito espaço para a interpretação pessoal em temas que refletem os ciclos de alegria e tristeza, paz e guerra, a vida e a morte.

Ele não só fazia suas reflexões políticas, mas facilmente voltava à sua inocência infantil de uma forma muito nostálgica e apaixonada,  filmando as parábolas de um ângulo mais lúdico. "O natal dos insetos" (1913) é apresentado com uma visão bucólica do Natal, onde o Papai Noel  reúne todas as criaturas da floresta para comemorar a festa: a joaninha, a senhora libélula, o senhor sapo e claro, os besouros também. Eles dançam alegremente , patinam no gelo e constroem uma árvore de Natal  imensa, à qual  também juntam-se as bonecas. 

Ele não tem necessariamente só a intenção de construir uma história a partir de suas memórias, mas simplesmente preserva um humor e resgata a percepção de um tempo em que a partilha comum, as amizades e as surpresas  eram sempre um acontecimento mágico. 

Estas suas produções realizadas na Russia  são conhecidas pelo humor negro, pela sua  escolha em usar besouros, gafanhotos, libélulas, e outros  insetos mortos   como personagens.  Este período de intensa criatividade e sucesso meteórico, é subitamente interrompido pois Starewicz perde seu estúdio durante a revolução russa em 1917.

Então, em meados de 1918 ele deixa Moscou e passa algum tempo em Yalta, ainda na Rússia, depois vai para Itália e finalmente se estabelece na França, numa comunidade russa, perto de Paris.  Em 1920, em Fontenay-sous-Bois, fundou um pequeno estúdio de animação, onde começou a ganhar a vida fazendo filmes de propaganda e publicidade. Continua com suas pesquisas e experimentos e consegue mostrar com mais liberdade suas idéias, morando distante do castrante regime comunista. 

Sua obra continua a crescer, tanto a qualidade da animação como a elaboração de seus personagens.  Depois de produzir diversos filmes, Starewicz reconheceu que seus personagens insetos eram limitados e começou a fazer filmes com bonecos, que incluem bichos minimamente antropomórficos e bastante realísticos, tais como sapos filósofos, ursos, coelhos, brinquedos e também plantas e flores às vezes meio demoníacas.  Em algumas cenas, usava também esqueletos verdadeiros de animais mortos que interagiam e dançavam como se estivessem ainda vivos.



Todo o seu dinheiro é investido na produção dos filmes, ele passa os dias e noites fazendo os bonecos e fantoches. Cada boneco era feito por ele mesmo, como também era ele que filmava todas as cenas. Usava os mais diversos materiais para confeccionar os personagens, como galhos, arames, madeira, palha, cortiça.  Segundo sua neta, as  mudanças de expressões e a emoção transmitida através dos rostos dos bonecos era devido a um invento misterioso que consistia em molhar a camurça ou o couro antes de prender à estrutura de madeira.

Ao secar, o material encolhia, aderindo completamente à madeira, dando detalhes quase reais às faces dos bonecos. Para conseguir mudar as expressões na hora da filmagem usava pinças de dentista e assim modificava quadro-a-quadro as diferentes partes dos rostos, em especial ao redor dos olhos. Seu  mundo vai tornando-se cada vez mais completo.  

Através da aquisição de vícios e virtudes seus bichos, incluindo leões e outros mamíferos vão se caracterizando e  tornando-se cada vez mais  humanos.  Trabalha  com a ajuda de sua esposa Anna, da filha mais velha Irene e  da sua segunda filha Jeanne



Uma centena de filmes vai nascer a partir desta pequena oficina familiar.   As muitas pequenas obras-primas vão influenciar mais tarde o trabalho de Ray Harryhausen, de Svankmajer, Trnka ou mesmo Pojar.  A atmosfera parisiense foi muito estimulante para seu trabalho. Muitas vezes Starewicz produziu dois ou mais filmes por ano, baseando-se fortemente na literatura infantil.  

Os títulos dos filmes desta época são: "O Espantalho" (1921),  "Frogland" ou "As rãs que queriam um rei" (1922), aqui Starewicz zomba da instabilidade da sociedade e faz uma crítica à política. O enredo segue a fábula de Esopo das rãs que exigem um rei do deus Júpiter e depois se arrependem  de seus pedidos.

Moral da história: cuidado com o que você deseja.  Sucinto, Starewicz vai direto ao ponto, misturando em forma de conto, a política com a mitologia grega.  Tudo isto como se fosse visto pelo olhar de uma criança.  Mas assim ele consegue dar sua mensagem aos adultos também. "A Voz do rouxinol" (1923), foi vencedor da medalha Hugo Riesenfeld como melhor curta de animação nos Estados Unidos em 1925.  

É um lindo filme onde ele aponta para adultos e crianças que os animais são criaturas com emoções e que como os humanos, devem ser tratados com respeito.  O rouxinol é um mensageiro - representando talvez uma presença divina que assume uma forma animal e que vem durante o sonho contar e mostrar sobre seus sentimentos à personagem da menininha que o prende, fazendo com que o compreenda e se arrependa do seu ato.

O aspecto do sonho representa um papel importante na formação da mente da menina. Ela entende de uma forma sutil o dom que está recebendo ao ver estas visões. Esta história também é um excelente exemplo de como os acontecimentos espontâneos e os acasos, especialmente os infelizes, podem levar para um caminho de um  bem maior, de como  o sofrimento traz o conhecimento e a verdade.  No final por causa do aprisionamento do pássaro, ou seja, por conta do seu triste destino, a jovenzinha ainda se beneficia com a experiência de vida.

De certa forma, neste filme está a personificação de tudo o que Starewicz exibe: a verdade, o conhecimento, o amor e o respeito. Pouco importa se estes princípios morais mais básicos estavam na cabeça de Starewicz. Tramas de significados complicados  são sempre inerentes ao trabalho de qualquer grande artista.  Entre os seus melhores trabalhos está o seu primeiro e único longa metragem de animação e o terceiro sonorizado da história "Le Roman de Renard", produzido em Paris entre 1929 e 1931 e lançado em Berlin  (1937) e na França (1941).

Outros filmes desta época são "O Rato da cidade e o rato do campo" (1926), Amour noir et amour blanc" (1928), La petite parade (1928), "Dez fábulas de La Fontaine" (1932) e "O mascote"(1933), uma longa e estranha história sobre dois cães que praticamente atravessam o inferno para pegar uma laranja para uma garota que está morrendo de escorbuto, que foi  selecionado por Terry Gillian omo uma das dez melhores animações de todos os tempos entre outros.   São todas histórias cativantes, com as quais temos a oportunidade de aprender e crescer.



Até a década de 1980 Starewicz não passava de uma lenda e seus filmes quase nunca tinham sido vistos, principalmente nas Américas. Seu trabalho foi redescoberto somente em 1980 no Festival de Animação de Ottawa, mas foi graças a Jayne Pilling, animador e conselheiro do British Film Institute, que Starewicz foi reconhecido em 1983 no Festival de Cinema de Edimburgo. Seus filmes até este momento esquecidos passaram a encantar e surpreender e desde então, foram submetidos a restauração e exibidos em festivais de animação ao redor do mundo. Quase todos estão finalmente disponíveis em vídeo.

Como podemos classificar o trabalho de Starewicz? A maioria dos seus filmes fascinantes tem duração de menos de 15 minutos e mesmo para padrões contemporâneos sua obra impressiona pela técnica utilizada e desafiam as expectativas convencionais de animação.  Dono de uma criatividade e paciência sem limites, esquisito, espirituoso e muitas vezes surpreendentemente surreal, filmava cenas extremamente complexas em escala de miniatura, onde pouca ou nenhuma fiação é visível, mesclando dezenas de bonecos, brinquedos ou bichos que interagiam, animados simultaneamente (às vezes mais de 50 todos juntos!), o que  tornava as cenas quase reais.  

Ele não esquecia dos menores detalhes, enriquecendo os cenários, como por exemplo, misturando elementos verdadeiros como folhas e flores  que balançavam ao vento, anteninhas que se mexiam com o movimento dos insetos, luzes piscando ritmicamente, água com ondinhas, etc...

Do ponto de vista filosófico, Starewicz trouxe para o seu trabalho sua experiência com as complexidades da vida, entendendo que o bem e o mal andam de mãos dadas.  Mostra estes opostos,  conseguindo equilíbrio entre a dura realidade  das situações  e  o prazer dos momentos despreocupados.  Retrata as extremidades, a escuridão e a luz, tudo em uma simples fábula. 
É fascinante como nas histórias tradicionais ele aborda o mito e os mistura com a vida cotidiana.

Também fala das alegrias, dificuldades e verdades negligenciadas pela realidade de hoje.  Mostra detalhes da existência rural e urbana. Ele mistura os eventos modernos com contos de fadas legendárias fazendo com que suas figuras demonstrem comportamentos convincentemente contemporâneos.  

Por exemplo, no filme "A voz do Rouxinol" o pássaro tem características sentimentais humanas representando qualidades que afetam todos.  Não é diferente com os sapos de "Frogland" ou com o gafanhoto ignorado pela formiga.  Estas caricaturas históricas poderiam ser nossos vizinhos ao lado,  o governo sob a qual vivemos, ou nós mesmos.

Técnicamente falando, uma de suas maiores inovações foi o uso de motion blur (ou o rastro borrado que aparece em fotografias de objetos em velocidade), depois conhecido como Go-Motion. Na hora de registrar certas cenas, ele simplesmente balançava os arames que seguravam os bonecos, que saíam nas fotos ligeiramente borrados, e os arames não podiam ser vistos: como resultado obtinha cenas impressionantes de movimentos velozes quase reais.

Não se sabe quantos artistas foram influenciados pelo trabalho de Starewicz, mas certamente o filme "O mascote"(1933) é um precursor para o trabalho de Henry Selick (Nightmare Before Christmas), John Lasseter (Toy Story), os irmãos Quay (Rua dos crocodilos), os irmãos Bolex (As aventuras secretas de Tom Thumb), Jan Svankmajer (Dimensões do Diálogo, Alice, Fausto) e Nick Park (As Calças erradas, A close Shave).  É também respeitado e  adorado por Terry Gilliam, Lord Peter e Tim Burton. Sem dúvida o seu longa de 1931 "Le Roman de Renard", inspirou a homenagem feita no recente "O Fantástico Senhor Raposo" (2009), com direção de Wes Anderson.

Não só a escola polonesa, mas a arte de animação em geral , bem como o atual "Studio Se-Ma-for" são inspirados até hoje por seu fantástico trabalho. Władysław Starewicz sempre foi fiel à sua nacionalidade polonesa e esteve  a frente da vanguarda européia.  Praticamente inventou o gênero de stop-motion 3D e foi primeiro a fazer uma animação com uma historia coerente, com começo meio e fim.  

Seus filmes capturam a beleza da mágica que acontece em algum lugar entre a fantasia e a realidade e depois de um século ele deve ser considerado como um mestre, um verdadeiro pioneiro e um visionário no gênero.  Władysław Starewicz utilizou a técnica da animação como uma ferramenta para a expressão de algo verdadeiramente artístico e genial!

Pode-se conferir alguns de seus filmes nos links:
https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=oHlDrvVAh_U




Everly Giller
Nascida em Caçador, SC. Em 1961, reside atualmente em Curitiba. Graduada em Bacharelado em Pintura e Licenciatura em Desenho na EMBAP - Escola de Música e Belas Artes do Paraná, com Especialização em Gravura em Metal na Academia de Belas Artes de Cracóvia/Polônia (1985 a 1987). Artista plástica atuante desde 1980 com produção em pintura e gravura; participa de exposições individuais e coletivas no Brasil e no exterior. É professora do idioma polonês e estuda Letras-Polonês na UFPR.

https://www.facebook.com/everlygiller                                            http://everlygiller.blogspot.com.br/











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