Experimenta agora

Que nem é pão na boca das crianças
Ou que o diabo amassou
Como um doce escorregando na língua...
Prova dessa manteiga líquida
Na escassez desintegrada das vontades
Únicas
Um segredo de Esfinge desinteressada
A olhar o horizonte como o deserto verdadeiro
Do tempo dentro de cada microcosmos da areia...
Prova desta minha consternação decisiva
Com rastros de quem morreu de sede em toda curva
Adilson Achuy é jornalista e poeta. Pai e, em breve, avô. Nascido, criado e plantado em Santo André. Possui dois guardas-roupas cheinhos de poemas inéditos.
Estes foram garimpados e exclusivos para o ContemporArtes.
achuy@bol.com.br
6 comentários:
Obrigado Adilson pela participação!
31 de agosto de 2009 às 11:57"Prova dessa consternação decisiva"
Que imagem!
Adorei!
Francisco
Muito bom o poema, simbólico, original e interessante.
31 de agosto de 2009 às 14:08Adoro bons poemas.
Parabéns ao autor.
Notável articulação das palavras não poderia mesmo ficar presa em um guarda-roupas.
31 de agosto de 2009 às 17:56Belas palavras!
Parabéns ao Adilson pelo poema e à Contempoartes
1 de setembro de 2009 às 08:57pelo espaço.
Um poema único e com a dosagem certa da iornia.
1 de setembro de 2009 às 10:17Parabéns pela pela figuração poética e por ensinar verdades com o empréstimo do signo poético.
Belas palavras as tuas Adilson (vulgo Morto), notáveis incertas metáforas de uma alma gigante!
3 de setembro de 2009 às 17:42Lyr (Carlos).
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