Sangue blues

do meu silêncio
que cai aos pés das sombras negras
numa varanda em Coney Island
quando choravam os pássaros
escorridos nos fios da tarde quente
onde os amantes mordiam a carne
com suspiros estranhos...
não remende o poema
com respostas tristes rimando
um novo mundo no México...
ou ainda aquele que lhe dei de improviso
roubando o gosto dos beijos...
miseráveis as vezes combinando
com o ritmo recolhido e intenso dos desejos...
Adilson Achuy
achuy@bol.com.br
0 comentários:
Postar um comentário
Seja educado. Comentários de teor ofensivo serão deletados.