À PORTA DOS AMANTES
Na coluna de hoje, trago um poema da minha amiga Bárbara Lia que tem muito a ver com um foto que fiz em Havana, Cuba há alguns anos atrás. Apesar de terem sido feitos, foto e poema, em tempos e espaços diferentes, e em circunstâncias também diversas, colocados juntos conseguem dialogar.
À Porta dos Amantes
(Só sei plantar palavras)
Andei esquecida das flores,
mas ontem, procurei-as pela paisagem.
Vi a flor de São João – Que saudade!
Tão simples, saltando do alambrado,
as flores da minha rua... que
eu não percebia - amarelas, violáceas,
Rubras. Talvez as flores te evoquem.
O jarro à porta dos amantes insaciáveis.
O sol a iluminar nosso amor e o jarro.
(Bárbara Lia)
Izabel Liviski, Mestre em Sociologia na linha de Imagem e Conhecimento pela UFPR e consultora da Contemporâneos, escreve quinzenalmente às 3as. no ContemporARTES.
0 comentários:
Postar um comentário
Seja educado. Comentários de teor ofensivo serão deletados.