O Devorador de Livros

Saudações, leitoras e leitores!

Os escritos que apresentarei a partir de agora fazem parte de um antigo projeto pessoal, chamado Devorador de Livros. O qual explico nessa minha primeira postagem aqui na ContemporARTES:
Trata-se de um eu-lírico entusiasta do Manifesto Antropófago de 1928, uma resposta às questões colocadas pela Semana de Arte Moderna de 1922. A cada livro que deglute, transforma-se em outra pessoa e escreve coisas novas; comprovando para si que nunca se é o mesmo depois que se lê uma obra literária, qualquer que seja. Acredita que uma biblioteca pode muito bem ser equiparada a uma dispensa, onde as estantes e prateleiras podem estar repletas de guloseimas saborosas ou deter apenas o essencial a sobrevivência -- afinal, é certo dizer que alguns livros são de extrema importância para se sobreviver; seja do ponto de vista profissional seja do ponto de vista social, algumas leituras são indispensáveis.
Este eu-lírico está disposto a compartilhar (com quem queira saber) o que saboreia, sente e pensa a partir dos livros que devora. Indicando o que achar de mais gostoso e alertando aos incautos a respeito das possíveis frutas podres -- sim, por fome pode acabar lendo coisas insólitas e até mesmo venenosas, mas não há razão para alarde, pois o que não o mata o fortalece. Em suma, gosta de fornecer dicas de como apreciar todo tipo de alimento, desde iguarias-poéticas-finas até um salgado-de-padaria-literário.
É com este espírito bem humorado que, nas próximas postagens, farei a degustação de alguns livros que já li.
Espero que apreciem.
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