Especial XIV ENEArte - De que é feito um Sarau
"Como fazer um sarau?" Essa foi a pergunta que me fiz quando a Ana Dietrich me pediu para organizar um no primeiro dia de nossa mostra interativa 14 X Artes (20.9). Eu já havia participado de vários saraus antes, mas nunca tive que "montar" um deles. Por isso procurei responder essa questão através de outra pergunta ainda mais básica: "O que é um Sarau?"
Segundo a Wikipédia,
Um sarau (do latim seranus, através do galego serao) é um evento cultural ou musical realizado geralmente em casa particular onde as pessoas se encontram para se expressarem ou se manifestarem artisticamente. Um sarau pode envolver dança, poesia, leitura de livros, música acústica e também outras formas de arte como pintura e teatro. Evento bastante comum no século XIX que vem sendo redescoberto por seu caráter de inovação, descontração e satisfação. Consiste em uma reunião festiva que ocorre à tarde ou no início da noite, apresentando concertos musicais, serestas, cantos e apresentações solo, demonstrações, interpretações ou performances artísticas e literárias. Vem ganhando vulto por meio das promoções dos grêmios estudantis e escolas.
Pesquisando mais afundo, descobri no site Ybytu-Catu que...
O que é mais importante sobre o sarau, antes da decoração, dos aperitivos e coisas tais é o que ele pretende promover. Seria interessante saber o que você deseja com seu sarau.
Para alcançar isso há uma série de coisas que podem ser feitas. A decoração pode ter alguns elementos que estimulem a criatividade como desenhos ou pinturas: das mais abstratas às mais concretas e até desenhos com o mínimo valor artístico. Dessa forma, é possível que todos os presentes sintam o estímulo de produzir, independente das suas habilidades técnicas.
A intenção inicial era apresentar uma seleção de poesias de diversos autores que já foram publicadas aqui na Revista. Além de "despertar o artista que existe em todos os presentes para podermos nos alegrar com essa grande riqueza", como sugere o mesmo site.
Bem, infelizmente não tínhamos tempo nem condições para decorar o local adequadamente. Entretanto nos servimos do que havia disponível: um datashow projetando imagens aleatórias relacionadas com as poesias, banners com textos da Revista e pessoas.
Sim, pessoas. Sem estas não haveria sarau algum. É de pessoas e para pessoas que um sarau é feito. Portanto, todos os que estavam ali presentes participaram ativamente na construção do nosso singelo sarau de poemas e contos. Seja recitando o que levamos ou apresentando alguma produção pessoal. E aqui fica meu profundo agradecimento a todos que contribuiram de alguma forma.
Sim, pessoas. Sem estas não haveria sarau algum. É de pessoas e para pessoas que um sarau é feito. Portanto, todos os que estavam ali presentes participaram ativamente na construção do nosso singelo sarau de poemas e contos. Seja recitando o que levamos ou apresentando alguma produção pessoal. E aqui fica meu profundo agradecimento a todos que contribuiram de alguma forma.
Quem não foi perdeu um delicioso momento. Entretanto, mesmo não sendo a mesma coisa, ainda podem apreciar os Poemas que recitamos no ENEArte (clique aqui) e a canção que cantei, em sua versão original na voz de Yusuf Islam:
The Wind I listen to the wind to the wind of my soul Where I'll end up well I think, only God really knows I've sat upon the setting sun But never, never never never I never wanted water once No, never, never, never I listen to my words but they fall far below I let my music take me where my heart wants to go I swam upon the devil's lake But never, never never never I'll never make the same mistake No, never, never, never | ... | O Vento Eu escuto o vento Ao vento da minha alma Onde eu terminarei bem eu acho, somente o Deus sabe realmente Eu sentei-me em cima do sol poente Mas nunca, nunca nunca nunca Eu nunca quis água uma vez Não, nunca, nunca, nunca Eu escuto minhas palavras, mas Elas caem muito abaixo Eu deixei minha música me levar onde Meu coração quer ir Eu nadei uma vez no lago do diabo Mas nunca, nunca nunca nunca Eu nunca farei o mesmo erro Não, nunca, nunca, nunca |
Música, poesias, imagens e pessoas. É disso que nosso sarau foi feito.
Vinícius "Elfo" Rennó é graduando em Letras pela UFV. Gosta de cozer bem o que escreve. Basicamente, trata-se de um leitor glutão, amante de cinema e viciado em música. Atualmente é membro do corpo editorial da Contemporâneos – Revista de Artes e Humanidades e, juntamente com a Prof. Dr. Ana Maria Dietrich, coordena a ContemporARTES – Revista de difusão cultural. Excepcionalmente hoje assina essa coluna.
1 comentários:
cancao linda, experiencia incrivel. bjs amigo
1 de outubro de 2010 às 11:56Postar um comentário
Seja educado. Comentários de teor ofensivo serão deletados.