Tristão e Isolda
Escrita a partir da lenda medieval celta, Tristão e Isolda conta a história de um casal que enfrenta diversos obstáculos para se unir. Trata-se do arquétipo base que dá origem a muitas histórias que tratam de honra e traição, amor e sacrifício. Assim como é o caso de Lancelot e Guinevere ou de Romeu e Julieta.
Os muitos estudos históricos discordam das origens reais destes personagens, tornando impossível identificar uma origem em comum para a lenda. Porém, há ecos de sua narrativa em diversas culturas. As origens da lenda remetem ao início do século XII, e envolvem muitas fontes e versões, sendo as mais antigas as do folclore celta do norte da França. Dois poetas da época, Thomas of Britain e Béroul detêm os primeiros textos mais conhecidos e, apesar de pequenas diferenças, ambos possuem a essência da história.
Nestas versões da história de Tristão e Isolda não há nada a ver com a corte do Rei Arthur ou a Demanda do Graal. Porém, a partir do século XIII, este conto passa a se confundir com a literatura arthuriana, tornando-se muito popular e sendo contado várias vezes e de variadas formas, em todas as líguas da Europa.
Richard Wagner, um dos maiores compositores alemães de todos os tempos, era versado em toda a literatura que envolvia este casal medieval e compôs a sua própria versão, baseando-se principalmente nos escritos de Gottfried von Strassburg. Para se saber como ficou esta magnífica opera de Wagner, ouçam:
Houveram muitas versões para o cinema. Sendo que a última, produzida por Tony Scott e Ridley Scott e escrita por Dean Georgaris, é a mais rica historicamente, pois podemos averiguar no contexto de invasões da Bretanha a história de muitos povos e o surgimento de uma língua. Na história da língua inglesa encontramos muitas referências aos povos e locais citados no romance e que são bem nítidos e definidos no filme. Mas a narrativa deste perde, e muito, ao ignorar a influência da poção do amor na história dos dois. Caso se interessem, logo abaixo segue o trailer deste filme:
Agora, se, como eu, preferem saborear este lindo romance através da leitura, eu sugiro a versão escrita por Fernandel de Abrantes. Pois ele tenta cozinhar as visões dos outros autores aqui citados em uma única panela, além de ser um livro de baixíssimo custo.
Vinícius "Elfo" Rennó é graduando em Letras pela UFV. Gosta de cozer bem o que escreve. Basicamente, trata-se de um leitor glutão, amante de cinema e viciado em música. Atualmente é membro do corpo editorial da Contemporâneos – Revista de Artes e Humanidades e, juntamente com a Prof. Dr. Ana Maria Dietrich, coordena a ContemporARTES – Revista de difusão cultural.
Os muitos estudos históricos discordam das origens reais destes personagens, tornando impossível identificar uma origem em comum para a lenda. Porém, há ecos de sua narrativa em diversas culturas. As origens da lenda remetem ao início do século XII, e envolvem muitas fontes e versões, sendo as mais antigas as do folclore celta do norte da França. Dois poetas da época, Thomas of Britain e Béroul detêm os primeiros textos mais conhecidos e, apesar de pequenas diferenças, ambos possuem a essência da história.
Nestas versões da história de Tristão e Isolda não há nada a ver com a corte do Rei Arthur ou a Demanda do Graal. Porém, a partir do século XIII, este conto passa a se confundir com a literatura arthuriana, tornando-se muito popular e sendo contado várias vezes e de variadas formas, em todas as líguas da Europa.
Richard Wagner, um dos maiores compositores alemães de todos os tempos, era versado em toda a literatura que envolvia este casal medieval e compôs a sua própria versão, baseando-se principalmente nos escritos de Gottfried von Strassburg. Para se saber como ficou esta magnífica opera de Wagner, ouçam:
Houveram muitas versões para o cinema. Sendo que a última, produzida por Tony Scott e Ridley Scott e escrita por Dean Georgaris, é a mais rica historicamente, pois podemos averiguar no contexto de invasões da Bretanha a história de muitos povos e o surgimento de uma língua. Na história da língua inglesa encontramos muitas referências aos povos e locais citados no romance e que são bem nítidos e definidos no filme. Mas a narrativa deste perde, e muito, ao ignorar a influência da poção do amor na história dos dois. Caso se interessem, logo abaixo segue o trailer deste filme:
Agora, se, como eu, preferem saborear este lindo romance através da leitura, eu sugiro a versão escrita por Fernandel de Abrantes. Pois ele tenta cozinhar as visões dos outros autores aqui citados em uma única panela, além de ser um livro de baixíssimo custo.
Vinícius "Elfo" Rennó é graduando em Letras pela UFV. Gosta de cozer bem o que escreve. Basicamente, trata-se de um leitor glutão, amante de cinema e viciado em música. Atualmente é membro do corpo editorial da Contemporâneos – Revista de Artes e Humanidades e, juntamente com a Prof. Dr. Ana Maria Dietrich, coordena a ContemporARTES – Revista de difusão cultural.
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