A poesia de Antônio Carlos Secchin.
O Poeta Antônio Carlos Secchin!
por Altair de Oliveira
Esta semana apresentamos um pouco da poesia e do pensamento deste grande poeta, crítico literário e professor de literatura na UFRJ, o carioca Antônio Carlos Secchin, que saiu das fileiras da poesia marginal na década de 70 (onde participou do livro "26 Poetas Hoje", de Heloisa Buarque de Hollanda) e veio a tornar-se um imortal da Acadêmia Brasileira de Letras, no século XXI, onde ocupa desde 2004 a cadeira de número 19.
Grande apaixonado pela leitura e pelo estudo da literatura e vencedor de vários prêmios, como crítico Secchin escreveu importantes ensaios sobre a obra de poetas como Álvares de Azevedo, Cruz e Sousa, Cecília, Drummond, Quintana, João Cabral, Ferreira Gullar ou de ficcionistas como Machado de Assis ou cronistas como Rubem Braga. O poeta, que é considerado também um grande bibliófilo e colecionador de livros raros, organizou ainda antologias de importantes poetas como as de João Cabral de Melo Neto, Cecília Meireles (edicão do centenário), Mário Pederneiras,dentre outros. Além disso, ele escreveu em 2003, um livro chamado "Guia de Sebos" para orientar os amantes e colecionadores de livros e os frequentadores de sebos pelo Brasil, que é hoje considerado uma obra essencial aos interessados no assunto.
Reunindo suas características de crítico, de professor e de poeta, a poesia do autor configura-se como um raro exemplo de que a poesia contemporânea pode ser ao mesmo tempo culta, inteligível e divertida, sem perder o sabor tradicional da boa e velha poesia. Pena que ele escreve pouco e que os livros de poesias são tão poucos difundidos no país, mas vale muito a pena garimpá-lo. Para todos vocês, uma ótima semana e uma deliciosa leitura!
***
Livros do Autor:
- A ilha (1971);
- Ária de estação (1973);
- Movimento (1976);
- Elementos (1983);
- Diga-se de passagem (1988);
- Poesia e desordem (1996);
- Todos os ventos (2002);
- Escritos sobre poesia e alguma ficção (2003);
- Guia de sebos (2003, 4ª edição);
- 50 poemas escolhidos pelo autor (2006);
- Memórias de um leitor de poesia (2010).
O que o Poeta já Disse:
" Ler o máximo, escrever o mínimo - em geral, tende a ocorrer o contrário..." - sobre "Dicas para quem quer ingressar no meio literário", numa entrevista a Ademir Pascale para o site Cranik.
"Poesia é confissão? Diria que é con-ficção. Uma ficção partilhada entre os vários eus do poeta e os inúmeros e incontroláveis eus dos leitores. De tanto fingirmos que dizemos a verdade, acabamos por dizê-la, em meio a mil e duas mentiras. Os mais sagazes saberão pinçar o fio "verdadeiro" emaranhado a muita ficção. Mas, ainda assim, não saberão muito bem o que fazer com ele, não saberão onde ele começa, nem perceberão seus desdobramentos... Talvez - menos do que fio - de mim e do outro estejamos condenados a só saber um fiapo de verdade." - sobre o caráter confessional da poesia, numa entrevista na comunidade "Discutindo Literatura".
"Mas acho que ser poeta - independentemente dos cidadãos - é estar, primordialmente, fora de si mesmo, nas inúmeras máscaras que velam o rosto do escritor, simulando demonstrá-lo. Esse jogo de ser outro é dos maiores fascínios da aventura poética. Quando alguém se exaspera, dizem que está fora de si. O poeta é um exasperado profissional." - sobre "Ser Poeta", numa entrevista na comunidade "Discutindo Literatura".
O Que Já Disseram dele:
"Lendo Todos os ventos, assistimos ao encontro de uma aturada leitura da poesia brasileira de ontem e de hoje (Secchin é um dos nossos mais afiados leitores de poesia) com um ethos despojado e às vezes abertamente biográfico. Uma situação cultural e existencial pós-moderna, sem dúvida. Desse encontro nasceu a glosa paródica pela qual o eco de antigos significantes lastreia a inversão dos significados. Acontece que também a paródia satírica é gênero vetusto: daí o curioso revival moderníssimo de uma antiga forma de escarnecer palavras e coisas que a usura do tempo já desgastara." - Alfredo Bosi, para a orelha do livro "Todos os Ventos".
"O autor é desses poucos que conhecem a arte poética a fundo. Não só é rico de sopro lírico como domina a técnica de maneira exemplar. É, assim, um poeta não só amado pelas musas quanto culto. " - do poeta Ruy Espinheira Filho, sobre o livro "Todos os Ventos".
"Poesia e desordem nos mostra, enfim, um crítico na posse de sua maturidade e no uso desinibido, mas não excessivo, de sua prerrogativa de escritor, que não comete o ridículo de entrar em competição com os poetas analisados, mas prova ter sobre o instrumento comum, a linguagem, um domínio equivalente. Crítica dessa qualidade lê-se com o mesmo prazer e proveito com que se lê um bom poema. " - Carlos Felipe Moisés, sobre o livro "Poesia e Desordem".
"Não sei se o professor admirado, o agudo analista do acontecimento literário, o ensaísta sagaz, conseguiram, mesmo que involuntariamente, ocultar o poeta que existe em Antonio Carlos Secchin. Espero que não. E estou certo de que, se alguma dúvida persistir, ela se dissipará a partir deste Todos os Ventos." - de Eduardo Portella, sobre o livro "Todos os Ventos".
***
Poemas de Antônio Carlos Secchin:
ARTE
Poemas são palavras e presságios,
pardais perdidos sem direito a ninho.
Poemas casam nuvens e favelas
e se escondem depois no próprio umbigo.
Poemas são tilápias e besouros,
ar e água à beira de anzóis e riscos.
São begônias e petúnias,
isopor ou mármore nas colunas,
rosas decepadas pelas hélices
de vôos amarrados ao chão.
Cinza do que foi orvalho,
poema é carta fora do baralho,
milharal pegando fogo
pelo berro do espantalho.
***
OU
você pode me pisar
que nem confete
você pode me morder
que nem chiclete
você pode me chupar
que nem sorvete
você pode me lanhar
que nem gilete
só não pode proibir
que nem piquete
se eu quiser escapulir
que nem pivete
***
ESTOU ALI...
Estou ali, quem sabe eu seja apenas
a foto de um garoto que morreu.
No espaço entre o sorriso e o sapato
há um corpo que bem pode ser o meu.
Ou talvez seja eu o seu espelho,
e olhar reflete em mim algum passado:
o cheiro das goiabas na fruteira,
o barulho das águas no telhado.
No retrato outra imagem se condensa:
percebo que apesar de quase gêmeos
nós dois somos somente a chama inútil
contra o escuro da noite que nos trai.
Das mãos dele eu recolho o que me resta.
Chamo-lhe de menino. E é meu pai.
***
POEMA DO INFANTE
É a noite.
E tudo escava tudo
na língua ambígua que desliza
para o esquivo jogo.
Amargo corpo,
que de mim a mim se furta,
não recuso teu percurso
no hálito das pedras
que me existem em ti
— estéril dorso entre águas
estancadas.
O nada, o perto, o pouco,
não posso dividir
do que se espera o que me habita,
ao fazer fluir a via antiga
de um menino que mediu o lado impuro.
Operário do precário,
me limito nesse corpo amanhecido,
asa e gozo onde a morte mora.
Minha vida, mapeada e descumprida,
está pronta para o preço dessa hora.
***
SONETO DAS LUZES
Uma palavra, outra mais, e eis um verso,
doze sílabas a dizer coisa nenhuma.
Trabalho, teimo, limo, sofro e não impeço
que este quarteto seja inútil como a espuma.
Agora é hora de ter mais seriedade,
para essa rima não rumar até o inferno.
Convoco a musa, que me ri da imensidade,
mas não se cansa de acenar um não eterno.
Falar de amor, oh pastor, é o que eu queria,
porém os fados já perseguem teu poeta,
deixando apenas a promessa da poesia,
matéria bruta que não coube no terceto.
Se o deus frecheiro me lançasse a sua seta,
eu tinha a chave pra trancar este soneto.
***
DESARMO O RUMO DE MEU DIA FINDO
Desarmo o rumo de meu dia findo,
escura fonte que guardou meu sono,
e pressinto os lábios de uma noite vindo
nas âncoras quebradas pelo som do outono.
Eu quero um campo em que as sílabas do vento
me tragam o espaço da manhã tombada.
Quero um tempo novo além do tempo
distraído pelas mãos da madrugada.
E não impeço a terra que já se prepara
num silêncio curvo que anuncia as naves.
E me arremesso a essa praia clara
como um domingo pousado sobre o voo das aves.
***
Para ler mais:
- Biografia de Antônio Carlos Secchin: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B4nio_Carlos_Secchin
- Entrevista de Antônio Carlos Secchin para a comunidade do orkut "Discutindo Literatura" e posteriormente compilada pela poeta e professora Luciana Pessanha Pires para o site Cronópios: http://www.cronopios.com.br/site/artigos.asp?id=2052
- Mais poemas do autor: http://www.revista.agulha.nom.br/asecchin.html
- Página de Secchin no site da ABL: http://www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=217
***
Ilustrações: 1- foto do poeta Antônio Carlos Secchin; 2- foto da capa do livro "Todos os Ventos", de Secchin; 3- foto do poeta Secchin com o fardão da ABL.
***
Altair de Oliveira (poesia.comentada@gmail.com), poeta, escreve quinzenalmente às segundas-feiras no ContemporARTES a coluna "Poesia Comovida" e conta com participação eventual de colaboradores especiais.
por Altair de Oliveira
Esta semana apresentamos um pouco da poesia e do pensamento deste grande poeta, crítico literário e professor de literatura na UFRJ, o carioca Antônio Carlos Secchin, que saiu das fileiras da poesia marginal na década de 70 (onde participou do livro "26 Poetas Hoje", de Heloisa Buarque de Hollanda) e veio a tornar-se um imortal da Acadêmia Brasileira de Letras, no século XXI, onde ocupa desde 2004 a cadeira de número 19.
Grande apaixonado pela leitura e pelo estudo da literatura e vencedor de vários prêmios, como crítico Secchin escreveu importantes ensaios sobre a obra de poetas como Álvares de Azevedo, Cruz e Sousa, Cecília, Drummond, Quintana, João Cabral, Ferreira Gullar ou de ficcionistas como Machado de Assis ou cronistas como Rubem Braga. O poeta, que é considerado também um grande bibliófilo e colecionador de livros raros, organizou ainda antologias de importantes poetas como as de João Cabral de Melo Neto, Cecília Meireles (edicão do centenário), Mário Pederneiras,dentre outros. Além disso, ele escreveu em 2003, um livro chamado "Guia de Sebos" para orientar os amantes e colecionadores de livros e os frequentadores de sebos pelo Brasil, que é hoje considerado uma obra essencial aos interessados no assunto.
Reunindo suas características de crítico, de professor e de poeta, a poesia do autor configura-se como um raro exemplo de que a poesia contemporânea pode ser ao mesmo tempo culta, inteligível e divertida, sem perder o sabor tradicional da boa e velha poesia. Pena que ele escreve pouco e que os livros de poesias são tão poucos difundidos no país, mas vale muito a pena garimpá-lo. Para todos vocês, uma ótima semana e uma deliciosa leitura!
***
Livros do Autor:
- A ilha (1971);
- Ária de estação (1973);
- Movimento (1976);
- Elementos (1983);
- Diga-se de passagem (1988);
- Poesia e desordem (1996);
- Todos os ventos (2002);
- Escritos sobre poesia e alguma ficção (2003);
- Guia de sebos (2003, 4ª edição);
- 50 poemas escolhidos pelo autor (2006);
- Memórias de um leitor de poesia (2010).
O que o Poeta já Disse:
" Ler o máximo, escrever o mínimo - em geral, tende a ocorrer o contrário..." - sobre "Dicas para quem quer ingressar no meio literário", numa entrevista a Ademir Pascale para o site Cranik.
"Poesia é confissão? Diria que é con-ficção. Uma ficção partilhada entre os vários eus do poeta e os inúmeros e incontroláveis eus dos leitores. De tanto fingirmos que dizemos a verdade, acabamos por dizê-la, em meio a mil e duas mentiras. Os mais sagazes saberão pinçar o fio "verdadeiro" emaranhado a muita ficção. Mas, ainda assim, não saberão muito bem o que fazer com ele, não saberão onde ele começa, nem perceberão seus desdobramentos... Talvez - menos do que fio - de mim e do outro estejamos condenados a só saber um fiapo de verdade." - sobre o caráter confessional da poesia, numa entrevista na comunidade "Discutindo Literatura".
"Mas acho que ser poeta - independentemente dos cidadãos - é estar, primordialmente, fora de si mesmo, nas inúmeras máscaras que velam o rosto do escritor, simulando demonstrá-lo. Esse jogo de ser outro é dos maiores fascínios da aventura poética. Quando alguém se exaspera, dizem que está fora de si. O poeta é um exasperado profissional." - sobre "Ser Poeta", numa entrevista na comunidade "Discutindo Literatura".
O Que Já Disseram dele:
"Lendo Todos os ventos, assistimos ao encontro de uma aturada leitura da poesia brasileira de ontem e de hoje (Secchin é um dos nossos mais afiados leitores de poesia) com um ethos despojado e às vezes abertamente biográfico. Uma situação cultural e existencial pós-moderna, sem dúvida. Desse encontro nasceu a glosa paródica pela qual o eco de antigos significantes lastreia a inversão dos significados. Acontece que também a paródia satírica é gênero vetusto: daí o curioso revival moderníssimo de uma antiga forma de escarnecer palavras e coisas que a usura do tempo já desgastara." - Alfredo Bosi, para a orelha do livro "Todos os Ventos".
"O autor é desses poucos que conhecem a arte poética a fundo. Não só é rico de sopro lírico como domina a técnica de maneira exemplar. É, assim, um poeta não só amado pelas musas quanto culto. " - do poeta Ruy Espinheira Filho, sobre o livro "Todos os Ventos".
"Poesia e desordem nos mostra, enfim, um crítico na posse de sua maturidade e no uso desinibido, mas não excessivo, de sua prerrogativa de escritor, que não comete o ridículo de entrar em competição com os poetas analisados, mas prova ter sobre o instrumento comum, a linguagem, um domínio equivalente. Crítica dessa qualidade lê-se com o mesmo prazer e proveito com que se lê um bom poema. " - Carlos Felipe Moisés, sobre o livro "Poesia e Desordem".
"Não sei se o professor admirado, o agudo analista do acontecimento literário, o ensaísta sagaz, conseguiram, mesmo que involuntariamente, ocultar o poeta que existe em Antonio Carlos Secchin. Espero que não. E estou certo de que, se alguma dúvida persistir, ela se dissipará a partir deste Todos os Ventos." - de Eduardo Portella, sobre o livro "Todos os Ventos".
***
Poemas de Antônio Carlos Secchin:
ARTE
Poemas são palavras e presságios,
pardais perdidos sem direito a ninho.
Poemas casam nuvens e favelas
e se escondem depois no próprio umbigo.
Poemas são tilápias e besouros,
ar e água à beira de anzóis e riscos.
São begônias e petúnias,
isopor ou mármore nas colunas,
rosas decepadas pelas hélices
de vôos amarrados ao chão.
Cinza do que foi orvalho,
poema é carta fora do baralho,
milharal pegando fogo
pelo berro do espantalho.
***
OU
você pode me pisar
que nem confete
você pode me morder
que nem chiclete
você pode me chupar
que nem sorvete
você pode me lanhar
que nem gilete
só não pode proibir
que nem piquete
se eu quiser escapulir
que nem pivete
***
ESTOU ALI...
Estou ali, quem sabe eu seja apenas
a foto de um garoto que morreu.
No espaço entre o sorriso e o sapato
há um corpo que bem pode ser o meu.
Ou talvez seja eu o seu espelho,
e olhar reflete em mim algum passado:
o cheiro das goiabas na fruteira,
o barulho das águas no telhado.
No retrato outra imagem se condensa:
percebo que apesar de quase gêmeos
nós dois somos somente a chama inútil
contra o escuro da noite que nos trai.
Das mãos dele eu recolho o que me resta.
Chamo-lhe de menino. E é meu pai.
***
POEMA DO INFANTE
É a noite.
E tudo escava tudo
na língua ambígua que desliza
para o esquivo jogo.
Amargo corpo,
que de mim a mim se furta,
não recuso teu percurso
no hálito das pedras
que me existem em ti
— estéril dorso entre águas
estancadas.
O nada, o perto, o pouco,
não posso dividir
do que se espera o que me habita,
ao fazer fluir a via antiga
de um menino que mediu o lado impuro.
Operário do precário,
me limito nesse corpo amanhecido,
asa e gozo onde a morte mora.
Minha vida, mapeada e descumprida,
está pronta para o preço dessa hora.
***
SONETO DAS LUZES
Uma palavra, outra mais, e eis um verso,
doze sílabas a dizer coisa nenhuma.
Trabalho, teimo, limo, sofro e não impeço
que este quarteto seja inútil como a espuma.
Agora é hora de ter mais seriedade,
para essa rima não rumar até o inferno.
Convoco a musa, que me ri da imensidade,
mas não se cansa de acenar um não eterno.
Falar de amor, oh pastor, é o que eu queria,
porém os fados já perseguem teu poeta,
deixando apenas a promessa da poesia,
matéria bruta que não coube no terceto.
Se o deus frecheiro me lançasse a sua seta,
eu tinha a chave pra trancar este soneto.
***
DESARMO O RUMO DE MEU DIA FINDO
Desarmo o rumo de meu dia findo,
escura fonte que guardou meu sono,
e pressinto os lábios de uma noite vindo
nas âncoras quebradas pelo som do outono.
Eu quero um campo em que as sílabas do vento
me tragam o espaço da manhã tombada.
Quero um tempo novo além do tempo
distraído pelas mãos da madrugada.
E não impeço a terra que já se prepara
num silêncio curvo que anuncia as naves.
E me arremesso a essa praia clara
como um domingo pousado sobre o voo das aves.
***
Para ler mais:
- Biografia de Antônio Carlos Secchin: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B4nio_Carlos_Secchin
- Entrevista de Antônio Carlos Secchin para a comunidade do orkut "Discutindo Literatura" e posteriormente compilada pela poeta e professora Luciana Pessanha Pires para o site Cronópios: http://www.cronopios.com.br/site/artigos.asp?id=2052
- Mais poemas do autor: http://www.revista.agulha.nom.br/asecchin.html
- Página de Secchin no site da ABL: http://www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=217
***
Ilustrações: 1- foto do poeta Antônio Carlos Secchin; 2- foto da capa do livro "Todos os Ventos", de Secchin; 3- foto do poeta Secchin com o fardão da ABL.
***
Altair de Oliveira (poesia.comentada@gmail.com), poeta, escreve quinzenalmente às segundas-feiras no ContemporARTES a coluna "Poesia Comovida" e conta com participação eventual de colaboradores especiais.
0 comentários:
Postar um comentário
Seja educado. Comentários de teor ofensivo serão deletados.