A rua é o nosso lugar
Quando saio pelas ruas de SP, vejo e ouço o movimento das pessoas… observo e fotografo o mundo a minha volta. Essa impulso de fotografar contagiou meus amigos e formamos, ao acaso, um grupo de observadores… É como ser picado pelo bichinho do olhar ….. É como se não conseguíssemos mais passarmos indiferentes pelas ruas, baladas, bares ….
O treino do olhar… o treino de ver, de parar… o tempo parece dominar o instante que aos poucos parece congelar e congelar e as fotos começam a falar desse tempo, desse vínculo e desse instante.
O treino do olhar… o treino de ver, de parar… o tempo parece dominar o instante que aos poucos parece congelar e congelar e as fotos começam a falar desse tempo, desse vínculo e desse instante.
Fotografar é um treino que com o tempo vamos nos aperfeiçoando e cada vez o olhar fica mais apurado, critico, sério e encantador.
Ontem, na saindo do bar Lekitsh, na Praça Roosevelt, encontramos um menino, ele é a foto de hoje. Os seus pés tão encardidos que não dava para acreditar que ele os havia lavado um dia. O meu amigo, Cesar Maturano, que costuma sair nas nossas aventuras fotográficas, nos dirigiu nesta foto: A perna dele colocada em meu colo fez parte da direção da foto, para que todos pudessem ver os seus pés incrivelmente sujos. Ao fundo minha amiga Karina compõe o conjunto.
Se meus pés pudessem falar eles diriam das minhas muitas dores e de meus poucos amores …. Foto: Katia Peixoto |
Os pés sujos , o sorriso, a dor de não ter pra quem voltar nem pra onde voltar… Foto: Cesar Maturano |
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