domingo, 21 de maio de 2017

RECICLAGEM: QUANDO O IDEAL PODE NÃO SER REAL





O lixo configura temário notavelmente complexo e heterogêneo, permitindo muitas interfaces de discussão e controvérsias para todos os gostos.

Gosto de polêmicas. Sejam em sala de aula, em conferências ou em quaisquer outras modalidades de interação com público interessado, a discussão é sempre bem-vinda. No final das contas, quando uma contradição conquista expressão, trocamos a conspiração pela compreensão.

Assim, quando faço apresentações com foco nos resíduos sólidos, corriqueiramente exponho por meio do Power Point uma grande imagem do que se convencionou definir como “símbolo da reciclagem” - justamente a figura que abre esta matéria -, e brincando com a platéia, dirijo ao público presente uma pergunta retórica:

Digam-me: que símbolo é este?

Obviamente, a unanimidade é geral. De pronto, quase que num reflexo automático, todos confirmam que as três setinhas são o apurado símbolo da recuperação dos materiais descartados nas lixeiras.

Claro que esta resposta seria tão esperada quanto óbvia. Poderia ser outra? Basta conferir os produtos que tiramos das gôndolas dos supermercados. Lá estão presentes, em todas as rotulagens que se propõem amigas da natureza, as onipresentes setinhas.

No mais, este signo está glamourizado por toda sorte de produtos visuais: cartazes, camisetas, bottons e numa vasta tipologia de suportes comunicacionais com pretensão expressa de granjear as sobras com uma nova oportunidade para serem úteis.

Mais ainda, tal como sugere o movimento do símbolo, reciclar seria processo animado por dinamismo interminável, eterno e infinito, poupando o meio natural das desastrosas sequelas do consumismo.

Efetivamente, levados que somos pelo sofisticado equipamento ótico indissociável do nosso código genético a entender como real tudo o que nossa visão capta em termos de imagens, é justamente esta a mensagem que o símbolo suscita.

Todavia, a função que nos cabe como profissionais da educação é questionar o senso comum. E não apenas isso, devemos também calçar nossa argumentação com ponderações que permitam ampliar o entendimento de mundo, tão ameaçado que está pelas mazelas da destruição dos recursos naturais.

Nesta perspectiva, dado que nem tudo que reluz é outro, nem sempre o que nos chega do mundo ideal é algo efetivamente real. Assim, retornando à cena do auditório, quando todos aguardam aprovação pela resposta dada à minha pergunta, sentencio algo secamente:

Não, não é.

Pasmo geral. A expressão facial dos presentes denota surpresa e inconformismo pelo veredicto. Sempre tem alguém que se manifesta e indaga:

Como assim não é?

Então, passo a expor as razões do que se torna uma intercomunicação maiêutica acompanhada da curiosidade acesa do público presente. À vista disso, façamos, pois uma análise por partes.

Primeiramente, o suposto símbolo da reciclagem não passa de versão de modelo teórico esboçado pelo matemático alemão August Ferdinand Mobius (Figura 1) no Século XIX, empreendimento que não teve nada a ver com ecologia, nem com economia dos materiais e tampouco com a recuperação dos refugos.

A formulação deste notável pesquisador é catalogada como Fita de Mobius ou Möbiusband (Figura 2). Definida como um modelo matemático topológico, a concepção da imagem prescreve um espaço helicoidal cíclico, pressupondo enunciado hipotético para o qual a noção de infinito e de ausência de entropia (perda de energia), é um pressuposto mais do que inconfesso.

Isto porque num ambiente exclusivamente teórico, no qual não ocorre dissipação de energia, qualquer ponto seguindo a linha de borda da imagem se manteria em movimento na fita até o fim dos tempos.

Claro está que a idealização de Mobius expressa profundo senso especulativo da matemática. Neste recorte, seria mister resgatar que a matemática se fundamenta a partir de primados que não podem ser restritos à uma perspectiva simploriamente numérica. Em razão de seu magnífico potencial explicativo e filosófico, a matemática se presta inclusive elucidar uma ampla gama de conceitos que transitam pelas ciências humanas.

Entenda-se de igual modo que a topologia é um ramo especializado da matemática que estuda, dentre outros relevantes assuntos, as propriedades que permanecem inalteradas (as invariantes), mesmo quando a forma das figuras é distorcida, e o tamanho, modificado. Isto é, dedica-se ao estudo dos homeomorfismos das figuras geométricas, sendo passível, por esta vertente, articular-se com múltiplas categorias fenomenológicas (Vide ANDRADE, 1971 : 48 e 70).


FIGURA 1 - AUGUST FERDINAND MOBIUS (1790-1868)

FIGURA 2 - A FITA DE MOBIUS OU MÖBIUSBAND


Contudo, se a topologia matemática se presta a vários usos, está por outro lado distante de sintonizar-se com qualquer uso. Em especial, manifesta inadequação quando seus sofisticados modelos são instrumentalizados pelos enganadores descaminhos pavimentados pela sedução do senso comum, que induzem erros de interpretação ao aplicarem mecanicamente definições abduzidas das intenções originais em universos de entendimento cujas premissas são singulares e diferenciadas.

Neste senso, atentemos, em segundo lugar, que a transposição da criação de Mobius para a finalidade de representar a reciclabilidade inspiraria reparos, apensos e correções.

A título de informação, saliente-se que a investidura da Fita de Mobius como estandarte edulcorado da reciclagem resultou de concurso lançado em 1970 pela Container Corporation of America (CCA), tendo por desafio a criação de símbolo gráfico a ser utilizado em produtos de papel reciclado para certificar compromisso com o meio ambiente.

A competição, que também homenageava a realização do primeiro Earth Day (Dia da terra), realizado no mesmo ano, foi vencida por Gary Anderson, designer gráfico e arquiteto que na ocasião, estudava na Universidade do Sul da Califórnia.

A proposta de Anderson, que adotou a Fita de Mobius como protótipo imagético, venceu e o símbolo das três setinhas se tornou de uso universal.

De domínio público, a influência da marca cresceu a ponto de se tornar foco de legislações regulamentando a utilização, evitando assim a manipulação da boa fé pública, tendo por nexo central a perdurabilidade dos materiais junto às redes produtivas.

Entretanto, dois óbices pesam na transposição da grade conceitual da Möbiusband na senda de simbolizar a reciclagem.

Ponto um: há que ser lembrado que a reciclabilidade não é um dom propriamente ilimitado. Portanto, não há como adereçar à reciclagem a atribuição de onipotência e de solução por excelência para cessar a retirada de insumos da natureza.

Com efeito, papéis e plásticos, dependendo do tipo e da qualidade da sucata, podem ser reciclados 5, 6, 7 vezes. Depois disso, partem para o descanso eterno. Para sempre. Basicamente porque inexiste molécula plástica ou de celulose que resista a uma sucessão ininterrupta de “reencarnações”. Logo, o Nirvana as aguarda.

Mesmo no caso dos metais existem perdas pela ação da oxidação, do surgimento do zinabre e até quando simplesmente expostos à ação da água. O alumínio e o aço, por exemplo, se desprendem, sem alarde, das panelas onde preparamos nossa alimentação. O próprio processamento industrial pode suscitar perdas através de escórias que surgem na fundição, ainda que em pequena proporção.

Daí que a reciclabilidade dos materiais está sujeita à entropia, tal como tudo o que existe no mundo real.

Ponto dois: a magna carta dos bons princípios ecológicos da reciclagem não permitiria abonar a percepção que a granjeia com a aura da onipotência resolutiva e muito menos, dispensar observações críticas relativamente ao seu papel no que tem sido definido como Civilização do Lixo.

Neste prisma, uma constatação reportaria à inscrição histórica da reciclagem, que como se sabe, ocorre numa conjuntura regida sob o signo da exacerbação da exploração dos recursos conjugada à maximização dos índices de ejeção dos refugos, tornando pertinente questionar qual tem sido seu sucesso efetivo em fazer tais dinamismos retroagirem ou pelo mínimo, serem mitigados.

Urgiria então admoestar relativamente ao questionamento a quanto, de fato, a atividade recicladora constitui contraponto real ao carrossel do consumo e à geração de detritos. Buscando ratificar esta inquietação, retenha-se:

1. Nas condições como a sociedade e a economia estão hoje estruturadas, a reciclagem não tem como deter a disseminação dos lixos e muito menos, impor recuos para a expansão dos rebotalhos;

2. Pelo contrário, a reciclagem está passo a passo se conjuminando com a dinâmica maior do sistema de produção de mercadorias responsável pela depleção dos recursos naturais e gerador de rejeitos;

3. Efetivamente, a reciclagem não contesta a espiral de consumo e apenas a reapresenta sob novas roupagens, agora ungida de afetações ambientais e beatificada pelo evangelho do desenvolvimento sustentável.

Sem meias palavras, atentemos que a ciranda do sistema produtivo tem objetivamente nivelado a zero muitos dos possíveis ganhos advindos com a recuperação dos materiais.

Exemplificando, embora no caso dos papéis a atividade recicladora tenha imposto desaceleração no crescimento da demanda por polpa de madeira, a recuperação serviu bem mais como complemento do que substituto para a fibra virgem.

Sabidamente, nunca se produziu tanta celulose na história humana quanto nos dias atuais, cujo consumo cresce num nível tão rápido que suplanta a possível poupança de recursos promovida pela recuperação dos papéis.

Outras ponderações poderiam ser endereçadas aos plásticos. Exemplificando, no Japão, entre 1966-2.000, a reciclagem do plástico PET cresceu 40%. Todavia, neste mesmo lapso de tempo o consumo de PET duplicou, cancelando o quinhão de benefícios providos pela recuperação desta sucata.

O resgate de metais e vidros das lixeiras igualmente não consegue sequer acompanhar o ritmo alucinante de consumo de cargas sequestradas do reino mineral. Configurando faceta solenemente ignorada pela literatura supostamente especializada, há uma complementaridade que objetivamente ata a reciclagem com a cultura do desperdício.

Disto decorrre uma máxima cabal: Se nem sempre o que é idealizado pelo imaginário social encontra respaldo na materialidade social, se impõe diretriz em sentido inverso, a de que a partir da experiência concreta passemos a estabelecer modelos que objetivamente dêem conta dos problemas que nos acometem.

Assim sendo, e sempre tendo em vista que a reciclagem é essencial num pacote de práticas amigas da natureza, entendamos de modo radical que somente com alteração real no modelo tresloucado de consumo de bens, típico da vida moderna, é que poderemos chegar a mudanças mais próximas do ideal.

Como sempre, a prática continua a ser o critério de verdade. Como sempre, a verdade se mantém como fio condutor do que fazemos neste mundo.

Façamos, pois do real, com toda determinação possível, um caminho privilegiado para nossos melhores anseios e esperanças, construindo neste repensar os ideais necessários para a reforma do mundo.

É isso.


TÍTULOS DO MESMO AUTOR LANÇADOS EM 2016 PELA EDITORA KOTEV
COM TEMÁTICAS RELACIONADAS A ESTE ARTIGO:
FALANDO SOBRE LIXO
A CIVILIZAÇÃO DO LIXO
PLANETA LIXO: A RADIOGRAFIA DOS RESÍDUOS GLOBAIS
RECICLAGEM, PRESERVAÇÃO AMBIENTAL E O PAPEL DOS CATADORES NO BRASIL



BIBLIOGRAFIA

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WALDMAN, Maurício. A Civilização do Lixo. E-book postado na Plataforma Kobo (Ottawa, Canadá) e nos Portais da Livraria Cultura (São Paulo) e da Librerie La Feltrinelli (Milão, Itália). Mais Informação: < http://kotev.com.br/?product=a-civilizacao-do-lixo >. São Paulo (SP): Editora Kotev. 2016a;
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__________. Lixo: Cenários e Desafios - Abordagens básicas para entender os resíduos sólidos. São Paulo (SP): Cortez Editora. 2010;
_________. Meio Ambiente & Antropologia (Série Meio Ambiente, nº 6), 1ª. edição. São Paulo (SP): Editora do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC). 2006.


MAURÍCIO WALDMAN é antropólogo, consultor ambiental, editor, jornalista, professor universitário e pesquisador.

Especialista em resíduos sólidos e em recursos hídricos, Waldman é graduado em Sociologia (USP, 1982), mestre em Antropologia (USP, 1997), doutor em Geografia (USP, 2006), pós-doutor em Geociências (UNICAMP, 2011), pós-doutor em Relações Internacionais (USP, 2013) e pós-doutor em Meio Ambiente (PNPD-CAPES, 2015).




Em 2010, a partir de avaliação de pesquisadores dos EUA, Waldman integrou lista de 96 personalidades brasileiras de origem judaica, publicada em Brazilian Jews (Books LLC, USA: Memphis, Tennessee, 2010).

Maurício Waldman já colaborou com a mídia impressa em diversas modalidades. Foi colunista, articulista e/ou colaborador da Agência Ecumênica de Notícias, do jornal Diário do Grande ABC, Folha de São Paulo (Seção do Grande ABC), revista Tempo & Presença, site da Editora Cortez, boletim Linha Direta, revista Teoria & Debate, revista Ambiente Urbano, site do Prof Assessoria em Educação, site Cultura Verde,  Secretaria de Comunicação de São Bernardo do Campo, jornal O Imparcial e da revista Brasil-África Magazine. 

Na área dos resíduos sólidos Waldman atuou como Chefe da Coleta Seletiva de Lixo da capital paulista, como professor de pós-graduação no temário do lixo, em consultorias para empresas e ONGs. Dois dos três pós-doutorados desenvolvidos pelo autor (UNICAMP, 2011 e PNPD-CAPES, 2015), tem por foco a gestão dos resíduos sólidos.
Maurício Waldman é um dos nomes de destaque no conhecimento sistematizado sobre os resíduos sólidos no Brasil. Autor de 17 livros, 25 e-books e 700 artigos, papers e pareceres de consultoria, Waldman é autor de Lixo: Cenários e Desafios - Abordagens básicas para entender os resíduos sólidos (Cortez Editora, 2010), obra finalista do Prêmio Nacional Jabuti de 2011 e texto de referência no campo do estudo científico do Lixo.


MAIS INFORMAÇÃO:

Plataforma Lattes-CNPq: http://lattes.cnpq.br/3749636915642474

Portal do Professor Maurício Waldman: www.mw.pro.br 

Biografia Wikipédia (English): http://en.wikipedia.org/wiki/Mauricio_Waldman



E-Mail: mw@mw.pro.br

3 comentários:

Dan disse...

Excelente texto. Humor e inteligencia integrados. Falando de religiao: nao ha salvacao fora da reducao.
Sobriedade ja!

30 de maio de 2017 às 13:42
Milene disse...

E que tenhamos esperança sempre, especialmente com leituras que nos façam prosseguir, como por exemplo este artigo do prof. Maurício, incansavelmente pesquisador.

30 de maio de 2017 às 16:45
Maurício Waldman disse...

Grato Milene pela gentileza do seu comentário! Maurício

5 de junho de 2017 às 16:21

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