Estréia da coluna “Comunidade Sonora”
Alô, Comunidade!!!
“Comunidade Sonora” era o nome das coletâneas em fita K-7 que costumava gravar quando adolescente para amigos e amigas. Como gravava direto das estações de rádio FM (pois no final da década de 1980 não existia esse negócio de baixar da internet e também não tinha dinheiro para comprar discos), essas fitas não tinham uma unidade propriamente pensada previamente, mas entre uma gravação e outra procurava manter uma coerência. E se esse também não fosse o caso, de tanto tocar a fita o sujeito acabava se acostumando com a ordem disposta nela.
Sou músico e professor de História. Toco contrabaixo acústico no Extra Stout, uma banda de ska, e também trabalho na rede estadual de ensino do Estado de São Paulo na zona sul da capital paulistana. Iniciei meu mestrado sobre o crítico e pesquisador musical José Ramos Tinhorão na PUC/SP além de fazer Letras na USP. Agora entre um respiro e outro escreverei quinzenalmente por aqui.
Escrever sobre música, cinema, teatro e demais manifestações artísticas é um desafio e tanto. Mas é muito prazeroso. Ainda mais quando batidos num liquidificador. O meu com bastante espuma, obrigado! Por isso o convite para escrever na ContemporARTES foi tão tentador e irrecusável. Lendo as colunas dos colegas, só me fez ter mais certeza de que estaria muito bem acompanhado, tornando o sim a única palavra disponível no catálogo.
Minha proposta com a coluna é listar/indicar filmes, peças e músicas que não estão aparentemente visíveis. Portanto, criar um fio condutor entre eles. Quando assisti ao filme Alta Fidelidade (High Fidelity, 2000), me identifiquei imediatamente com o personagem que a todo o momento e de acordo com a ocasião fazia uma lista de músicas. Era um pouco de mim ali representado.
O que pretendo fazer é um pouco mais do que listar as músicas, mas também fazer um gancho com a cena artística/cotidiano urbano. Sendo o produto dela, uma série de indicações culturais e o leitor ainda ganha de quebra uma coletânea de músicas relacionadas ao tema do dia. Igualzinho costumava fazer no final da década de 1980 para os meus amigos e amigas.
Cícero F. Barbosa Jr., mestrando em História pela PUC/SP, bacharelando em Letras pela USP, músico e artista, escreve às quartas-feiras quinzenalmente no ContemporARTES.
“Comunidade Sonora” era o nome das coletâneas em fita K-7 que costumava gravar quando adolescente para amigos e amigas. Como gravava direto das estações de rádio FM (pois no final da década de 1980 não existia esse negócio de baixar da internet e também não tinha dinheiro para comprar discos), essas fitas não tinham uma unidade propriamente pensada previamente, mas entre uma gravação e outra procurava manter uma coerência. E se esse também não fosse o caso, de tanto tocar a fita o sujeito acabava se acostumando com a ordem disposta nela.
Sou músico e professor de História. Toco contrabaixo acústico no Extra Stout, uma banda de ska, e também trabalho na rede estadual de ensino do Estado de São Paulo na zona sul da capital paulistana. Iniciei meu mestrado sobre o crítico e pesquisador musical José Ramos Tinhorão na PUC/SP além de fazer Letras na USP. Agora entre um respiro e outro escreverei quinzenalmente por aqui.
Escrever sobre música, cinema, teatro e demais manifestações artísticas é um desafio e tanto. Mas é muito prazeroso. Ainda mais quando batidos num liquidificador. O meu com bastante espuma, obrigado! Por isso o convite para escrever na ContemporARTES foi tão tentador e irrecusável. Lendo as colunas dos colegas, só me fez ter mais certeza de que estaria muito bem acompanhado, tornando o sim a única palavra disponível no catálogo.
Minha proposta com a coluna é listar/indicar filmes, peças e músicas que não estão aparentemente visíveis. Portanto, criar um fio condutor entre eles. Quando assisti ao filme Alta Fidelidade (High Fidelity, 2000), me identifiquei imediatamente com o personagem que a todo o momento e de acordo com a ocasião fazia uma lista de músicas. Era um pouco de mim ali representado.
O que pretendo fazer é um pouco mais do que listar as músicas, mas também fazer um gancho com a cena artística/cotidiano urbano. Sendo o produto dela, uma série de indicações culturais e o leitor ainda ganha de quebra uma coletânea de músicas relacionadas ao tema do dia. Igualzinho costumava fazer no final da década de 1980 para os meus amigos e amigas.
Cícero F. Barbosa Jr., mestrando em História pela PUC/SP, bacharelando em Letras pela USP, músico e artista, escreve às quartas-feiras quinzenalmente no ContemporARTES.
6 comentários:
Cícero, amei a sua apresentação! Lendo o que você escreveu me senti como se já te conhecesse há anos! Eu fazia a mesma coisa com as fitas K-7! Seja bem-vindo e saiba que já ganhou uma leitora, ok? beijos!
21 de outubro de 2009 às 10:34é mesmo Aline? que barato... gravar fitas era comigo mesmo. Ficava grudado nas rádios FMs da época até tocarem a música que queria. As melhores dessa época, que eu me lembre, era a 89FM que só tocava rock e a Transamérica, que tocava uma programação mais pop voltada para o que era mais moderno no final da década de 80 e começo de 90.
22 de outubro de 2009 às 14:41pagay um pau.....vai tirando meu prof..morri totaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaal...
22 de outubro de 2009 às 18:04Beijos mila
Parabéns pela coluna! Me vi na adolescência, ficava horas grudada no rádio esperando tocar aquela música pra gravar no k7 e depois de toda a espera bem no meio da música lá vinha uma propaganda...rsrsrsrsrsrsrsrs...era terrível...
25 de outubro de 2009 às 13:14Seja muito bem vindo!
bem lembrado! era péssimo quando vinha um locutor e entrava falando no meio da música.
4 de novembro de 2009 às 13:27Camila, você está me perseguindo?!
3 de dezembro de 2009 às 13:17uhauhauhauhauha
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