terça-feira, 17 de novembro de 2009

Bar ContemporARTES - SIMPLESMENTE AMOR











...palavras on the rocks, bacos e apolos, poetas e prosadores, anjos e demônios fazem encontros marcados para essa conversa de bar virtual. Sempre às 3a. feiras no ContemporARTES











Que bela palavra é essa - AMOR. Fácil de pronunciar, tão pequena, parece até monossilábica. A quantidade de letras não condiz com a grandiosidade e a profundidade do sentimento que simboliza o seu significado.

E esse sentimento por ela simbolizado é absolutamente necessário para a sobrevivência humana é o quinto elemento. É a energia que nos impulsiona.
Definir o significado desta pequena palavra, por mais articulado que seja não é algo fácil assim. Muitas vezes sua representatividade é expressada como uma forma divina, que chega até a fugir de nossa compreensão.

Por ser totalmente democrático, seu conceito varia de acordo com a ótica de cada um. É uma palavra que nos dá margem a reflexão tal é a sua magnitude.

Quantas vezes nos perguntamos, mas o que é o Amor???
Será que o que sinto é realmente amor???

Desde a antiguidade até os dias atuais, muitos foram os filósofos e poetas que tentaram defini-lo na sua essência.

Tratando-se de relação afetiva, nosso Neruda brasileiro – Vinicius de Moraes – No Soneto de Fidelidade - Disse que o amor é Eterno, enquanto Dura.

A principio essa frase soa um tanto quanto contraditória. Pois, se não é eterno então como pode ser amor??? Neste contexto o que importa é a intensidade com que esse amor foi vivenciado.

O amor na minha humilde concepção é um conjunto de ações e atitudes virtuosas que se apresenta sob as mais variadas formas, pois tem suas vertentes.

A solidariedade, fraternidade, respeito pelos diferentes são algumas dessas vertentes.

Irmã Dulce é o Ícone na demonstração dessa expressão de Amor, chamada solidariedade.
Emocionava-me, e ao mesmo tempo me intrigava, sempre que ela aparecia na televisão. Perguntava-me! Como uma pessoa de figura tão frágil, pode se transformar em uma guerreira na arte de se doar. Buscando energia não sei de onde para dar voz aqueles que não tinham por eles mesmos.

Irmã Dulce deixou um legado, através de suas obras sociais e filantrópicas. Contribui até hoje para que pessoas necessitadas possam ter uma qualidade melhor de vida.

Existem também, os solidários anônimos que só têm visibilidade quando ocorre uma tragédia. São aqueles que estão sempre dispostos a ajudar a quem precisa. Muitas vezes até sem recurso algum, dividindo o pouco que têm, mas, sensibilizados diante da dor do próximo.

Este amor que não é usado como moeda de troca, sob quaisquer circunstâncias, entendo que seja o amor narrado em trechos do poema de Luis de Camões, poeta português do século XVI, e posteriormente popularizado pelo Grupo Legião Urbana de nosso poeta contemporâneo Renato Russo na melodia Monte Castelo, ambos baseados no texto bíblico - coríntios 13:2,1.
“Ainda que eu falasse a língua dos Homens.
E falasse a língua dos Anjos, sem Amor eu nada seria.”
É só o amor, é só amor
Que conhece o que é verdade
O amor é bom, não quer o mal.
Não sente inveja
Ou se envaidece.”
De qualquer forma, que seja apresentando – solidário, fraterno, apaixonado ou apaixonante, sendo ele eterno ou perene, o importante que o amor é divino e maravilhoso. Não se vive sem ele. É o componente necessário que serve como combustível para nortear nossas ações.




Cleo Mattos é bacharel em Relações Públicas, exerce cargo administrativo há mais de 20 anos em empresa da região. Além de mãe, esposa, irmã e amiga.




cleomattos@yahoo.com.br

2 comentários:

Laninha Sundays disse...

Muito lindo seu artigo...cativante, preciso e precioso... Parabéns!!!!

Elaine - Brasília - DF.

17 de novembro de 2009 às 10:57
Anônimo disse...

Parabéns pela coragem,em tempos onde se valoriza a mediocridade,falar de amor chega até ser ousadia.
Sonia- SP

22 de novembro de 2009 às 20:29

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