Segunda Poética
do fundo dos vazios de Ponty e Heidegger
e o lance é o lance
o espaço vazio entre o corte e o fio
entre a sorte lançada e o nada
e o fato é o ato
entre o gesto e o efeito o desejo
o jeito é estar mudo
o silêncio o vazio e o tudo
FRUTO
não lambuzo o beiço
nem salivo doce
diante do meu fruto
predileto
a casca áspera no
caminho do meu pomo
lanha-me a garganta
não lambuzo o beiço
nem salivo doce
engulo seco
Beth Brait Alvim
in Mitos e ritos
Lance Matutino
sigo sôfrega atrás de mim mesma
depois de cavar extremos e mergulhar a esmo
até que eu sucumba a impulsos que não me perdoem
e meu coração tresloucado salte e voe
atrás dos seus corações para que sempre me atordoem
" Quem é essa mulher? Beth Brait é uma mulher em transe (ou em trânsito). Nasceu em São Paulo pra alimentar o cotidiano das cidades por onde passa com uma poesia e uma ação cultural-existencial que deixou profundas marcas na história de São José dos Campos,Diadema e Santo André. Subversiva por natureza, Beth Brait é uma guerreira cultural. Ame-a ou deixe-a. Seja no SESC, sala de aula (como professora) ou como diretora cultural da Fundação Cultural “Cassiano Ricardo”, Beth Brait é sempre um sinal amarelo no trânsito da poesia e da cultura em geral. Cuidado ao atravessá-la. Pode se fatal. Beth Brait é poeta por opção de vida e nem precisaria ter publicado o iluminado livro, “MITOS E RITOS” e agora estas Visões do medo Mas, por sorte nossa, publicou. Uma poesia forte, pra pensar, cortar os pulsos. (DAILOR VARELA, JORNALISTA E POETA FUNDADOR DO 'POEMA PROCESSO')
bethbrait_alvim@yahoo.com.br
http://www.bethbraitalvim.blogspot.com um lance de dados
http://www.artepaubrasil.com.br/descrição.asp?cod_livro=B23958
e o lance é o lance
o espaço vazio entre o corte e o fio
entre a sorte lançada e o nada
e o fato é o ato
entre o gesto e o efeito o desejo
o jeito é estar mudo
o silêncio o vazio e o tudo
FRUTO
não lambuzo o beiço
nem salivo doce
diante do meu fruto
predileto
a casca áspera no
caminho do meu pomo
lanha-me a garganta
não lambuzo o beiço
nem salivo doce
engulo seco
Beth Brait Alvim
in Mitos e ritos
Lance Matutino
sigo sôfrega atrás de mim mesma
depois de cavar extremos e mergulhar a esmo
até que eu sucumba a impulsos que não me perdoem
e meu coração tresloucado salte e voe
atrás dos seus corações para que sempre me atordoem
" Quem é essa mulher? Beth Brait é uma mulher em transe (ou em trânsito). Nasceu em São Paulo pra alimentar o cotidiano das cidades por onde passa com uma poesia e uma ação cultural-existencial que deixou profundas marcas na história de São José dos Campos,Diadema e Santo André. Subversiva por natureza, Beth Brait é uma guerreira cultural. Ame-a ou deixe-a. Seja no SESC, sala de aula (como professora) ou como diretora cultural da Fundação Cultural “Cassiano Ricardo”, Beth Brait é sempre um sinal amarelo no trânsito da poesia e da cultura em geral. Cuidado ao atravessá-la. Pode se fatal. Beth Brait é poeta por opção de vida e nem precisaria ter publicado o iluminado livro, “MITOS E RITOS” e agora estas Visões do medo Mas, por sorte nossa, publicou. Uma poesia forte, pra pensar, cortar os pulsos. (DAILOR VARELA, JORNALISTA E POETA FUNDADOR DO 'POEMA PROCESSO')
bethbrait_alvim@yahoo.com.br
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