sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Coluna As Horas - Como um pavão



Trilin, trilin, trilin ouvi esse ruído que se aproximava. Uma figura curiosa caminhava com passos trôpegos no chão de terra batida. Andava com falso garbo, ostentando o brilho de sua roupa e adereços (penduricalhos), um olhar vazio, mirava a todos com soberba e desprezo. O Ser passou por mim, olhou, porém não me viu, era como seu eu fosse uma parede ou algo parecido. Passou olhou, não viu e seguiu seu caminho. Quando ficou de costas, um misto de riso e tristeza me envolveu, na parte traseira de sua calça havia um rasgo de tamanho considerável, olhei e a primeira coisa que me veio à cabeça... Um majestoso pavão com a calda aberta, exibindo-se a fim de desviar a atenção de seus pés, não tão majestosos.






 
 
Giliane Silva de Moura escreve todas as sextas-feiras no ContemporArtes

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