Flash SOM - a nova coluna da revista Contemporartes
Pessoal,
diretamente de Salvador, hoje vos apresento o novo colunista da Contemporartes - Revista de Difusão Cultural, Duda Woyda: ator paranaense radicado na Bahia que reestréia nessa sexta-feira (6) o espetáculo o Melhor do Homem na Sala do Coro - Teatro Castro Alves, em Salvador, sucesso de crítica e público.
Duda traz aos leitores uma proposta inovadora: unir duas linguagens artísticas para representar uma mesma expressão - fotografias e canções. A cada nova coluna, os internautas poderão ver livres interpretações de canções por meio da linguagem imagética - pela qual Duda seleciona fotografias de sua autoria com tal objetivo. Ele inaugura como uma releitura de João e Maria de Chico Buarque, enfatizando o universo infantil onírico presente em sua letra e melodia com uma série sobre crianças fantasiadas para o carnaval nas ruas da cidade.
Duda traz aos leitores uma proposta inovadora: unir duas linguagens artísticas para representar uma mesma expressão - fotografias e canções. A cada nova coluna, os internautas poderão ver livres interpretações de canções por meio da linguagem imagética - pela qual Duda seleciona fotografias de sua autoria com tal objetivo. Ele inaugura como uma releitura de João e Maria de Chico Buarque, enfatizando o universo infantil onírico presente em sua letra e melodia com uma série sobre crianças fantasiadas para o carnaval nas ruas da cidade.
Canção João e Maria
Chico Buarque - 1977
Chico Buarque - 1977
Fotos Máscaras ingênuas de Salvador
Duda Woyda - junho de 2010
Duda Woyda - junho de 2010
Agora eu era o herói
E o meu cavalo só falava inglês
A noiva do cowboy
Era você além das outras três
Eu enfrentava os batalhões
Os alemães e seus canhões
Guardava o meu bodoque
E ensaiava o rock para as matinês
Agora eu era o rei
Era o bedel e era também juiz
E pela minha lei
A gente era obrigado a ser feliz
E você era a princesa que eu fiz coroar
E era tão linda de se admirar
Que andava nua pelo meu país
Não, não fuja não
Finja que agora eu era o seu brinquedo
Eu era o seu pião
O seu bicho preferido
Vem, me dê a mão
A gente agora já não tinha medo
No tempo da maldade acho que a gente nem tinha nascido
Agora era fatal
Que o faz-de-conta terminasse assim
Pra lá deste quintal
Era uma noite que não tem mais fim
Pois você sumiu no mundo sem me avisar
E agora eu era um louco a perguntar
O que é que a vida vai fazer de mim?
DUDA WOYDA é biólogo e ator profissional há dez anos. Em teatro, tem experiências nos estados do Paraná e Rio de Janeiro, cidade com a qual mantem contatos profissionais. Integra a CIA Ateliê Voador. Pesquisa questões relacionadas ao teatro físico e a sua relação entre dramaturgia corporal e teatralidade. Priorizando a multidisciplinaridade, transcende a Biologia científica ao analisar a concepção de ser humano no mundo ocidental contemporâneo, o que implica diferenças genéticas, de personalidades, dos comportamentos e dos sexos. dudawoyda@yahoo.com.br
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