sexta-feira, 23 de novembro de 2012

A exposição terminou no Itaú Cultural mas Lygia Clark continua contemporânea.



Experimentar a obra de arte, vesti-la, senti-la. Colocar seu corpo nela e deixar-se levar pelos movimentos das intenções da artista, criar, recriar. O  público, coautor, aquele que cria depois mas que junto, em outro tempo e espaço, com o artista pode reviver a obra dando continuidade infinita . A arte tem vida própria, tem passado, presente, futuro e infinitas possibilidades quando pode ser mexida, sentida e revertida.
Fotos: Katia Peixoto


O que uma criança ama é poder interagir e sentir. Lygia seguia o movimeno do lúdico, do inesperado....
Os materias elásticos e maleáveis procuram o toque do co-autor que se satisfaz ao manipulá-lo.. eis que descobrimos as sensações....
Minhas mãos procuram descansar nas possibilidades do material
Recortar, colar... simples ato de descoberta, atitude dada
Os pés presos. Lidar com as limitações....
Esculturas com modalidades, curvas que se transformam...
Vestir a obra? 
Sim
Sons e sensações ....

Kátia Peixoto é doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP. Mestre em Cinema pela ECA - USP onde realizou pesquisas em cinema italiano principalmente em Federico Fellini nas manifestações teatrais, clowns e mambembe de alguns de seus filmes. Fotógrafa por 6 anos do Jornal Argumento. Formada em piano e dança pelo Conservatório musical Villa Lobos. Atualmente leciona no Curso Superior de de Música da FAC-FITO e na UNIP nos Cursos de Comunicação e é integrante do grupo Adriana Rodrigues de Dança Flamenca sob a direção de Antônio Benega.

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