Experimentar a obra de arte, vesti-la, senti-la. Colocar seu corpo nela e deixar-se levar pelos movimentos das intenções da artista, criar, recriar. O público, coautor, aquele que cria depois mas que junto, em outro tempo e espaço, com o artista pode reviver a obra dando continuidade infinita . A arte tem vida própria, tem passado, presente, futuro e infinitas possibilidades quando pode ser mexida, sentida e revertida.
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O que uma criança ama é poder interagir e sentir. Lygia seguia o movimeno do lúdico, do inesperado.... |
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Os materias elásticos e maleáveis procuram o toque do co-autor que se satisfaz ao manipulá-lo.. eis que descobrimos as sensações.... |
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Minhas mãos procuram descansar nas possibilidades do material |
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Recortar, colar... simples ato de descoberta, atitude dada |
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Os pés presos. Lidar com as limitações.... |
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Esculturas com modalidades, curvas que se transformam... |
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Vestir a obra? |
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Sim |
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Sons e sensações .... |
Kátia Peixoto é doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP. Mestre em Cinema pela ECA - USP onde realizou pesquisas em cinema italiano principalmente em Federico Fellini nas manifestações teatrais, clowns e mambembe de alguns de seus filmes. Fotógrafa por 6 anos do Jornal Argumento. Formada em piano e dança pelo Conservatório musical Villa Lobos. Atualmente leciona no Curso Superior de de Música da FAC-FITO e na UNIP nos Cursos de Comunicação e é integrante do grupo Adriana Rodrigues de Dança Flamenca sob a direção de Antônio Benega.
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