Mulher, sejas a minha perdição
Excepcionalmente hoje publicaremos um texto do Espaço do Leitor.
mulher, hoje eu não quero
o teu bom comportamento,
não quero tua preocupação,
a tua ruga preocupada...
... quero-te liberta e com brilho,
dançarina de mil portos
em corpo sem inocência.
quero-te a dama altiva,
aquela que olha e sorri,
se entrega e vibra.
o teu bom comportamento,
não quero tua preocupação,
a tua ruga preocupada...
... quero-te liberta e com brilho,
dançarina de mil portos
em corpo sem inocência.
quero-te a dama altiva,
aquela que olha e sorri,
se entrega e vibra.
quero-te aquela
que pede e implora,
depois...
possui e devora
e sorri do amante.
quero-te inconstante
a beijar com olhos
de ternura,
a oferecer-se com loucura,
a gemer a excitação.
que pede e implora,
depois...
possui e devora
e sorri do amante.
quero-te inconstante
a beijar com olhos
de ternura,
a oferecer-se com loucura,
a gemer a excitação.
mulher, eu não quero a tua compostura,
não quero a tua blusa de botões,
não quero véus sobre o teu quadril!
não me importa a tua dúvida e o teu medo...
quero-te nua, livre de todos os pejos
a brincar de sedução.
não quero a tua blusa de botões,
não quero véus sobre o teu quadril!
não me importa a tua dúvida e o teu medo...
quero-te nua, livre de todos os pejos
a brincar de sedução.
não sejas, hoje, a puritana
e não permitas que seja aquela de um toque apenas
e não ruborizes se te parecerem obscenas
as minhas provocações.
sejas a amante voluntária
aquela que passeia e envolve em tua teia
este pobre vil encantado
que deseja, de teu corpo, todas as sensações.
e não permitas que seja aquela de um toque apenas
e não ruborizes se te parecerem obscenas
as minhas provocações.
sejas a amante voluntária
aquela que passeia e envolve em tua teia
este pobre vil encantado
que deseja, de teu corpo, todas as sensações.
mulher, de que vale a castidade,
o temor, o pudor na paixão?
se os teus seios enrijecidos,
são atrevidos como a flor em botão?
o temor, o pudor na paixão?
se os teus seios enrijecidos,
são atrevidos como a flor em botão?
se teus olhos estão a brilhar
cobertos de um leve orvalho?
se o teu sexo é rósea flor umedecida...
cobertos de um leve orvalho?
se o teu sexo é rósea flor umedecida...
vem! quero de tua pele a suavidade,
de teus lábios ânsia e ardor
e deixar nos teus seios as marcas
do calor dos meus beijos aquecidos.
de teus lábios ânsia e ardor
e deixar nos teus seios as marcas
do calor dos meus beijos aquecidos.
vem! queira-me!
exija que eu passeie em teu ventre as minhas mãos
e, como se fosse eu, um renegado bandido,
me peça que faça amor contigo
como um condenado em busca de salvação.
exija que eu passeie em teu ventre as minhas mãos
e, como se fosse eu, um renegado bandido,
me peça que faça amor contigo
como um condenado em busca de salvação.
mulher,
eu não quero o teu bom comportamento,
a tua boa compostura...
eu não quero o teu bom comportamento,
a tua boa compostura...
Daufen Bach. Poeta, escritor, antologista, promotor cultural e editor da Revista Biografia.
Servidor Público do Estado de Mato Grosso e um apaixonado pela cultura Matogrossense.
Se auto intitula Poeta Matogrossense. Possui os blogs: Omnia Vincit Amor e o Folhetim Papo de Esquina.
4 comentários:
Bom dia queridos amigos da ContemporARTES!
29 de dezembro de 2012 às 12:53Agradeço imensamente a publicação! É um prazr e uma honra ter um texto meu publicado aqui!
Grande abraço!
Bom dia amigo poeta.
29 de dezembro de 2012 às 13:02Adorei este poema, como tantos outros que escreve.
Feliz Ano Novo. Muitas alegrias, paz.
Grande abraço.
Depois de um pedido destes, quem não quer perder a compostura? Quem não gostaria de perder-se no tempo e ? Quem não gostaria de se despir de todas as preocupações e se entregar em um espaço confinado? Que minha boca te fale palavras silenciosas que não alcançam teus ouvidos porque o espaço entre minha boca e a tua não permite dissertações.
29 de dezembro de 2012 às 14:12Poeta lindo, amigo!
29 de dezembro de 2012 às 15:03É lindo tudo que escreves! Sabes que sou tua fã, este particularmente, nossa que calor! rsrsrs é uma fornalha de loucuras e descomposturas! De construção e delicadeza! Parabéns! Um ano novo pleno de calientes poesias!
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