OBSESSÃO INFINITA DE YAYOI KUSAMA
Nascida em Matsumoto, Nagamo, Japão em 28 de março de 1928, Yayoi Kusama iniciou sua produção artística sob influência da pintura tradicional japonesa e em conseqüência dos maus tratos sofridos na infância passou a apresentar pensamentos obsessivos e crises alucinatórias. Abandonou o Japão em 1957 e foi morar em Nova York, onde participou de movimentos avant garde, organizando happenings e tendo entre amigos e seguidores Josep Conell e Donald Judd. Participou de body painting, desfiles de moda e demonstrações anti-guerras, engajada em prol de direitos civis e das mulheres. Voltando ao Japão em 1973.
Sua carreira percorreu os espaços públicos, desenvolveu performances, sendo a mais famosa Narcisus Garden; participou de Bienais (Veneza - 1966). Recebeu premiações, entre as quais a ¨Ordem das Artes e das Letras¨, ( França -2003) e o ¨Prêmio Imperial do Japão – na categoria pintura¨, 2006.
Hoje, Yayoi Kusama, reside em um Hospital Psiquiátrico, em Tóquio. No entanto sua reclusão voluntária não a impede de produzir e participar em exposições e mostras pelo mundo. Sua produção não se limita a pintura. Percorre o campo da literatura, moda, escultura, vídeo, instalações. Em parceria com Marc Jacobs, foi convidada a participar na criação/design de coleção para Luis Vitton, em 2012,
Seu universo estético é fascinante, com repetição exaustiva de desenhos e padrões que promovem uma dinâmica enquanto processo e resultado, demonstrando que a loucura também pode ser bela. Como resposta, Yayoi, atualmente ostenta o recorde de preço, pago a uma obra de artista mulher viva. A Christei`s vendou uma de suas obras pelo preço de cinco milhões de dólares e a L.V. pop up store, em agosto, inaugurou uma grande imagem da artista, sobre as portas da principal entrada do Centro Comercial ¨Selfridges¨, em Oxford Street. Ou que a arte pode ser sim uma linguagem que comunica suas alucinações, sonhos e pesadelos de maneira a organizar-se satisfatoriamente, para uma convivência global.
A obsessão da artista por luas, pontos ou simplesmente bolinhas (dots) percorrem diversos suportes, onde o próprio corpo da artista se faz arte. A artista se integra a obra e a obra se integra a artista.
O corpo produz a obra, a obra ocupa o espaço, o espaço é vivenciado pelo espectador. Na interação, realidade e vulnerabilidade, são integrados o corpo do artista, do espectador e o corpo da própria arte.
Na extensão da arte bolinhas saem do corpo/objeto/arte para ocuparem o território. Corpo espectador se encarrega de levar aos outros espaços, a obsessão vivência dots.
Bolinhas estão em alta, não deixe de ver a exposição e se encantar por elas/ela.
debrasileiro a ¨Polka Dot¨ 1, da artista japonesa, Yayoi Kusama(84). Nascida no Japão, na década de 20, Yayoi, iniciou sua carreira aos dez anos, com influência da pintura tradicional japonesa – a maior artista contemporânea do Japão, e sua ¨Obsessão Infinita¨, chegam ao Brasil. Abrindo exposição no Rio de Janeiro
Solange Chemin Rosenmann
Especialista em artes e museologia, desenvolve um trabalho como artista visual. transitando entre o desenho, a pintura, gravura, escultura e o design de jóias produz intensamente.
Mantendo um olhar sobre a identidade brasileira, desenvolve pesquisa artística cultural desde os anos oitenta, criando projetos como arte útil, ida ao público e jóia brasileira.
No campo da museologia implantou e coordenou a ação educativa do museu Oscar Niemeyer e foi responsável pela ação educativa da 10ª bienal brasileira de design que aconteceu em Curitiba, preparando monitores/mediadores, criando material educativo e formando público com dinâmicas direcionadas aos educadores e professores.
No campo da moda participou de editoriais para revista inverso. produz a coleção de arte campesina que lançou na loja heroína, e a coleção museu Oscar Niemeyer, inspiradas nas linhas do arquiteto, para a loja do museu.
Especialista em artes e museologia, desenvolve um trabalho como artista visual. transitando entre o desenho, a pintura, gravura, escultura e o design de jóias produz intensamente.
Mantendo um olhar sobre a identidade brasileira, desenvolve pesquisa artística cultural desde os anos oitenta, criando projetos como arte útil, ida ao público e jóia brasileira.
No campo da museologia implantou e coordenou a ação educativa do museu Oscar Niemeyer e foi responsável pela ação educativa da 10ª bienal brasileira de design que aconteceu em Curitiba, preparando monitores/mediadores, criando material educativo e formando público com dinâmicas direcionadas aos educadores e professores.
No campo da moda participou de editoriais para revista inverso. produz a coleção de arte campesina que lançou na loja heroína, e a coleção museu Oscar Niemeyer, inspiradas nas linhas do arquiteto, para a loja do museu.
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