sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Cidades Invisíveis: Exposição do MASP que discute a realidade fotográfica


Na coluna de hoje, vamos  pensar as cidades pelo olhar dos fotógrafos: Aécio de Andrade, Cristiano Mascaro, Carlos Goldgrub, Marlene Bergamo, Salete Goldfinger, Odires Mlázho entre outros, que mostram as poéticas das grandes cidades.  Momentos invisíveis que estão lá e são captados pelas lentes desses grandes fotógrafos. 
São representações de 20 cidades do Brasil e do mundo. 

" ( …) antes uma ampliação do sentido do que sua redução a uma realidade cômoda".
Coelho Teixeira - curador

Fui e amei, quem quiser conferir as imagens desses grandes mestres das clicadas, é só ir a exposição no MASP - Museu de Arte de São Paulo; "Cidades Invisíveis: Fotografia e Realidade Ampliada".

Foto: Katia Peixoto
CIDADES INVISÍVEIS inclui fotos feitas entre 1933 e a atualidade, de autoria de 50 dos mais destacados nomes na Coleção Pirelli MASP.
Foto: Katia Peixoto
Vejam abaixo o informe do Catraca Livre:


"As Cidades Invisíveis" do mundo, que foram retratadas desde os anos 1930, pelas lentes de renomados fotógrafos, estão em exposição no MASP. A mostra fica em cartaz por tempo indeterminado, a partir do dia 13 de junho. O público pode conferir as obras de terça a domingo, das 10h às 18h, e de quinta, das 10h às 20h, com entrada até R$ 15. Às terças, a entrada é Catraca Livre.

A ideia da exposição é mostrar as imagens invisíveis, isto é, aquelas que passam desapercebidas diante da imensidão dos grandes centros urbanos. Quanto maiores as cidades, mais invisíveis, pois cada pessoa que nela habita, ocupa uma pequena parte dessas cidades - uma cidade parcial - o que as tornam mais imaginada do que conhecida. O titulo " Cidades Invisíveis",  traz referências ao livro homônimo de Italo Calvino. 



Por a fotografia ter em seu currículo a ideia de captar a realidade, ela quase sempre foi tomada por essa instância de ver aquilo que é, na verdade isto não acontece. Ela pode mais velar do que revelar,  entrando no universo artísitco da representação. 
Espalhadas entre as fotos, estão trechos dos textos de Ítalo Calvino, que descrevem essas cidades imaginárias dando ênfase à memória, ao desejo, ao céu, ao comércio, aos signos e aos mortos.


"Penumbra" (1994) de Paulo Vainer 
"Metrô" (1998), Egberto Nogueira 
"Cadeia" (2001), de João Wainer 
Vale a pena conferir.

Serviço Educativo
Como nas mostras compostas por obras do acervo e nas exposições temporárias realizadas pelo MASP, a exposiçãoCidades invisíveis tem um programa educativo elaborado especialmente para atender aos visitantes, professores e alunos de escolas das redes pública e privada. As visitas são realizadas por uma equipe de profissionais especializados.Informações: 3251 5644, r 2112.
Informações Gerais
  • CIDADES INVISÍVEIS nas fotos da Coleção Pirelli MASP
    Mostra com 70 obras captadas por 50 grandes fotógrafos brasileiros desde os anos 30 em 20 das principais cidades do mundo.
    A partir de 13 de junho de 2014, no Mezanino do 1º subsolo do MASP

    MASP - Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand
    Av. Paulista, 1578. Acesso a deficientes. Horários: De 3ªs a domingos e feriados, das 10h às 18h. Às 5ªs: das 10h às 20h. A bilheteria fecha meia hora antes. Ingresso: R$ 15,00. Estudantes, professores e aposentados com comprovante: R$ 7,00. Acesso gratuito a todos às terças-feiras e para visitantes com até 10 anos e acima de 60 anos.Estacionamento: Car Park – Alameda Casa Branca, 41. R$ 14,00 para até duas horas (sábados e domingos: R$ 13,00 pelo período integral). Pegar adesivo na recepção do MASP os descontos.
    Informações ao público: www.masp.art.br | twitter.com/maspmuseu |facebook.com/maspmuseu
    Telefone: 11 3251.5644

Kátia Peixoto é doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP. Mestre em Cinema pela ECA - USP onde realizou pesquisas em cinema italiano, principalmente em Federico Fellini nas manifestações teatrais, clowns e mambembe de alguns de seus filmes. Fotógrafa por 6 anos do Jornal Argumento. Formada em piano e dança pelo Conservatório musical Villa Lobos. Atualmente leciona no Curso Superior de de Música da FAC-FITO e na UNIP nos Cursos de Comunicação e é integrante do grupo Adriana Rodrigues de Dança Flamenca sob a direção de Antônio Benega.

1 comentários:

izabel liviski disse...

Muito legal sua matéria, Kátia, parabéns!

4 de outubro de 2014 às 20:55

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