Tabagismo e abstinência
Mudar um hábito é muito difícil e abstinência altera nosso comportamento... O corpo se acostuma com a substância e o seu uso vira uma necessidade. Contudo, apesar dos entraves, é possível sim modificar nossos costumes. Por isso, resolvi compartilhar com vocês aqui na coluna como comecei a fumar e o que tenho passado nestes 12 dias sem a nicotina...
Apesar de não fumar muitas vezes ao dia, fazem 15 anos (ou mais) que experimentei a nicotina.
Todas pessoas da minha família fumavam, nas ruas era comum as pessoas consumirem, haviam propagandas na TV, nos filmes, em desenhos...
Todas pessoas da minha família fumavam, nas ruas era comum as pessoas consumirem, haviam propagandas na TV, nos filmes, em desenhos...
Flintstones. Imagem extraída da internet. |
Na primeira oportunidade que tive me reuni com outras pessoas curiosas e provei. Recordo que éramos ainda crianças, tínhamos cerca de 12 anos de idade e conseguimos comprar alguns soltos e, depois de fumar, consumimos um monte de balas hortelã para sair o cheiro.
Acostumei fumar quando estudava. Com a rotina de estudante em nível de mestrado, que além de estudar, tive que escrever muito. O consumo se acentuou e os custos do cigarro aumentaram. Então, tive vários motivos para repensar em mudar este terrível hábito.
O primeiro passo foi largar o cigarro! Isto foi muito fácil, porque passei a enrolar tabaco. Os custos diminuiram muito e o consumo, nem tanto...
Assim o uso da nicotina, não foi alterado e não senti nenhuma dificuldade. Com o passar do tempo não conseguia fumar mais cigarro...
Defendi o mestrado, deu tudo certo. O tempo seco em São Paulo me causou alguns problemas respiratórios. Entre outras questões, como acne, dentes amarelados me fizeram diminuir o consumo do tabaco. Até que dia 13.08.15 não senti vontade de fumar. Depois fui viajar e esqueci o tabaco em casa. Passei então 4 dias sem ele. Resolvi aproveitar o ensejo e parar de vez.
Sintomas:
Terça (18.08) senti umas pontadas na cabeça e tontura, achei que fosse a sinusite e fui trabalhar. No dia seguinte era minha folga e não consegui fazer quase nada por causa da dor. Comecei a tomar remédios e nada passava. Resolvi descansar o dia todo. Quinta em conversa com minha companheira Leti comentei que tinha abandonado o cigarro há uma semana, logo ela ligou os pontos aos fatos e disse que as dores estavam ligadas a isto.
Chegando em casa pesquisei em vários lugares e constatei que além de dor de cabeça é comum outros sintomas como gripe, insônia, nervosismo, ansiedade e etc. Tudo o que tenho sentido e mais um pouco. Rs
Algumas pessoas me indicaram usar adesivo de nicotina, mas fui em duas farmácias e não tinha, também achei custoso e talvez nem compre...e acho que o pior já passou. Agora é ter paciência e (re)pensar no lema:
Resistir para existir!
Força gente...
Soraia Oliveira Costa, mestre em História da Ciência pela UFABC e graduada em Ciênciais Sociais pelo Centro Universitário Fundação Santo André (CUFSA). Professora de Sociologia na Educação Básica e na Educação de Jovens e Adultos no Estado de São Paulo. Trabalha com audiovisual e oralidades desde meados de 2007. Produtora do documentário "Transformação sensível, neblina sobre trilhos", que trata da história vila de Paranapiacaba, feito com incentivo do MEC/SESu, UFABC e FSA.
Soraia Oliveira Costa, mestre em História da Ciência pela UFABC e graduada em Ciênciais Sociais pelo Centro Universitário Fundação Santo André (CUFSA). Professora de Sociologia na Educação Básica e na Educação de Jovens e Adultos no Estado de São Paulo. Trabalha com audiovisual e oralidades desde meados de 2007. Produtora do documentário "Transformação sensível, neblina sobre trilhos", que trata da história vila de Paranapiacaba, feito com incentivo do MEC/SESu, UFABC e FSA.
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