Reorganização Escolar no Estado de SP
Então, sugiro não acreditar em tudo que ouvem ou lêem, tentem diversificar a busca por mais de uma fonte.
Eu, como professora efetiva do Estado, posso dizer que o clima geral dentro das escolas é de tensão, ansiedade e desmotivação, pois somente a partir de novembro de 2015 saberemos o que cada escola será. Sendo assim, ninguém sabe dizer certe a escola, qual o ciclo e em qual horário cada docente irá atuar.
O secretário, comenta em entrevista que quem definiu o que será ou não foram as Diretorias de Ensino, porém a diretora da escola que atuo e de outras que busquei me informar não sabem nos dar informação alguma sobre o que cada escola será. Segundo, G1 até dia 23/10 as diretorias terão que encaminhar novas definições, estas que não tiveram consulta pública.
De acordo com levantamentos, soube que haverá um sistema GPS que calculará o raio de 1,5 km de distância da casa de discentes até a escola:
Este cálculo para transferência será feito através de um processo de recadastramento de dicentes da rede estadual de ensino que pode ser feito pelo site: www.atualizeseusdados.educacao.sp.gov.br.
Em meio ao descontetamento de pais, discentes e docentes, o sindicato APEOESP anuncia que foram registradas no mínimo 43 manifestações desde a primeira divulgação desta reestruturação escolar.
Fonte: http://periferiaemmovimento.com.br/naofecheminhaescola-segundo-ato-contra-desorganizacao-escolar-de-alckmin/ |
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O próximo ato unificado contra o fechamento e a reorganização está programado para acontecer hoje dia 20/10, as 15h na Praça da República em São Paulo, na Secretaria da Educação em SP:
Para quem vai de Mauá, a Subsede da APEOESP oferecerá transporte em frente a Praça XXII de Novembro:
Atentas as novidades e cansadas de incertezas, vamos "caminhando e cantando seguindo a canção (...) quem sabe faz a hora não espera acontecer"
Até a próxima!
Foto: Letícia G. Camillo. |
Soraia Oliveira Costa, mestre em História da Ciência pela UFABC e graduada em Ciênciais Sociais pelo Centro Universitário Fundação Santo André (CUFSA). Professora de Sociologia na Educação Básica e na Educação de Jovens e Adultos no Estado de São Paulo. Trabalha com audiovisual e oralidades desde meados de 2007. Produtora do documentário "Transformação sensível, neblina sobre trilhos", que trata da história vila de Paranapiacaba, feito com incentivo do MEC/SESu, UFABC e FSA.
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