O Centro Cultural Alpharrabio, também livraria e editora
independente, foi fundado em fevereiro de 1992, na cidade de Santo
André, sendo a iniciativa definida em seu convite de inauguração
como “muito mais que uma livraria, um ponto de encontro cultural,
um centro irradiador e procriador de idéias”. Em 2015, com uma
festa-sarau e uma exposição fantástica feita a partir de achados e
guardados encontrados dentro de livros antigos, o Centro Cultural
Alpharrabio completou 23 anos como parte da história cultural e
artística não apenas da cidade de Santo André, mas de toda a
região do ABC paulista, pois tornou-se um polo de debates, criações
e produções artísticas e culturais, abrigando artistas, grupos e
agentes culturais, educadores, estudantes e membros da comunidade da
região metropolitana, desenvolvendo ações de apoio às mais
variadas expressões artísticas e manifestações culturais que
representam a rica diversidade cultural da região.
Capa do Blog do Centro Cultural Alpharrabio, com a fachada de sua sede na R. Eduardo Monteiro,151 - Santo André - SP
Desde 2002, ao completar dez anos, o Centro Cultural Alpharrabio
abriu um site (www.alpharrabio.com.br) através do qual divulga
atividades cujo portfólio está amplamente documentado também no
livro “12 Anos uma história em curso” (Edições Alpharrabio,
2004). Em 2007, foi criado o blog (http://alpharrabio.com.br/blog/),
considerado um caderno virtual de registros do cotidiano e das ações
do Centro Cultural Alpharrabio.
O Centro Cultural Alpharrabio é coordenado por Dalila Teles Veras,
personalidade literária e reconhecida agente cultural da região do
ABC paulista, posto que é poeta, cronista, blogueira, editora,
livreira e ativista cultural. Desde 1992 dirige, junto com Luzia
Teles Veras, responsável pela produção editorial e curadoria de
atividades artísticas e culturais, a Alpharrabio, livraria, editora
e centro cultural em Santo André, SP, referência na região voltada
para a divulgação da cultura e das artes no Grande ABC. Desde 2007,
Dalila Teles Veras também coordena o Fórum Permanente de Debates
Culturais do Grande ABC.
O Projeto aprovado para compor o Plano de Cultura da Universidade
Federal do ABC (UFABC), “Centro Cultural Alpharrabio &UFABC: um
corredor cultural para formação, pesquisa e extensão acerca da
memória e da história cultural da produção e difusão das
linguagens da literatura e das artes na região do ABC paulista”, é
fruto de uma parceria entre o Grupo de Pesquisa e Extensão ABC das
Diversidades (UFABC) e o Centro Cultural Alpharrabio, fundado em
1992, que abriga o ABCs Núcleo de Referência e Memória,
constituído por um acervo de mais de mil livros, hemeroteca,
revistas e documentos diversos de autores residentes na região, bem
como estudos diversos sobre o ABC, incluindo teses e dissertações
acadêmicas, aberto aos pesquisadores e interessados na história
cultural da região do Grande ABC paulista.
Propomos a formalização do corredor cultural, literário e
artístico Centro Cultural Alpharrabio & UFABC, para desenvolver
e apoiar a circulação entre a Universidade e o Centro Cultural de
saberes e conhecimentos referentes à diversidade cultural da região
por meio de ações artísticas e de formação culturais, sobretudo,
organizando e disponibilizando para as comunidades acadêmica e
artístico-culturais o rico acervo do ABCs Núcleo de Referência e
Memória, promovendo assim pesquisa e extensão acerca da produção
e difusão das linguagens da literatura e das artes na região do ABC
paulista.
É sabido que o Centro Cultural Alpharrabio está presente há mais
de vinte anos na região do ABC paulista, fomentando a produção
e difusão das Artes e suas linguagens em interface com a Literatura;
e, desde 1998, colocando à disposição de estudantes,
pesquisadores, artistas e agentes culturais um amplo e específico
acervo que se constitui num local único de memória e patrimônio
artístico-cultural sobre Arte e Cultura; contribuindo com o
mapeamento da diversidade cultural da região, bem como com a
formação, a pesquisa, a extensão e a inovação quanto às ações
artístico-culturais e às políticas culturais e educacionais no ABC
paulista.
Exposição Perdidos - Achados - Escritos, cuja abertura foi na festa do aniversário dos 23 anos do Centro Cultural Alpharrabio, em 21 de fevereiro de 2015, que contou com a presença maçiça de escritores e artistas da região do ABC
A partir de 2010, com a criação do Grupo de Pesquisa e Extensão
ABC das Diversidades na UFABC passou a ser ampliada a circulação de
inúmeros estudantes, artistas, pesquisadores, educadores e agentes
culturais, configurando-se um forte elo entre a Universidade e este
tradicional espaço cultural independente da região. Tem sido por
meio da presença frequente em várias ações culturais do Centro
Cultural Alpharrabio e, sobretudo, junto ao ABCs Núcleo de
Referência e Memória que estas comunidades acadêmica e externa têm
ampliado sua formação, com desenvolvimento de pesquisa e extensão
acerca da produção e difusão das linguagens da Literatura e das
Artes na região do ABC paulista. Portanto, propomos a formalização
do corredor cultural, literário e artístico Centro Cultural
Alpharrabio & UFABC, com os objetivos de:
a) organizar, digitalizar, catalogar e disponibilizar o acervo de
história cultural ABCs Núcleo de Referência e Memória;
b) desenvolver ações culturais e oficinas que interliguem o acervo
com a formação, a pesquisa, a extensão e a
inovação quanto às ações artístico-culturais e às políticas
culturais e educacionais da região do ABC;
c) contribuir com o fomento, sob a forma de um corredor cultural,
histórico-literário-artístico entre o Centro Cultural Alpharrabio
e a UFABC, à circulação da produção e
difusão das artes e suas linguagens em interface com a literatura
existentes graças à colaboração entre a comunidade acadêmica e
aos artistas e agentes culturais deste espaço cultural independente.
Complementamos a justificativa para este projeto, que agora também
compõe o Plano de Cultura da UFABC a ser apresentado ao Ministério
da Cultura (MinC), com o riquíssimo depoimento da coordenadora do
Centro Cultural Alpharrabio, Dalila Teles Veras, personalidade
literária e reconhecida agente cultural da região do ABC paulista,
por ser poeta, cronista, blogueira, editora, livreira e ativista
cultural: “O Núcleo ABCs é parte integrante de um projeto maior,
o Alpharrabio (Livraria, Editora e Centro Cultural), fundada em 1992,
em Santo André, SP, que, por sua ação ininterrupta de fomento à
cultura é referência cultural. Muito mais que uma simples livraria
de livros usados, como reza seu contrato social, foi idealizado como
polo fomentador da produção cultural e do debate de ideias. Um
lugar de estar, onde as pessoas se reconhecem como seres culturais,
um lugar com significados e pertencimento.
Iniciado com o acervo pessoal da proprietária, escritora e ativista
cultural residente em Santo André desde 1972, o ABCs é inovador por
ser a única biblioteca particular do gênero aberta a pesquisadores
na região do ABC dedicada a preservar e divulgar a memória da
história e cultura local. Além dos livros, guarda inúmeros
depoimentos em áudio e vídeo de personalidades da cultura, muitos
dos quais já impressos, além de um acervo de milhares de imagens
das dezenas de centenas de atividades realizados no espaço físico
Alpharrabio.”
Também trazemos para justificar a importância para formação,
pesquisa e extensão acerca da memória e da história cultural da
produção e difusão das linguagens da literatura e das artes na
região do ABC paulista da criação do corredor cultural,
histórico-literário-artístico Centro Cultural Alpharrabio &
UFABC as contribuições de Dalila Teles Veras para uma história das
editoras independentes no Brasil quando trata da Edições
Alpharrabio:
“Editar livros não foi propriamente uma escolha, mas o resultado
de determinadas circunstâncias. Em decorrência do encontro
permanente de pessoas interessadas em literatura, a efervescência
artístico-cultural instalada, fez-se urgente a criação de uma
editora que desse conta de registrar e divulgar a notável produção
literária e do pensamento ao redor. Graças ao decisivo entusiasmo e
capacidade criativa de Luzia Maninha Teles Veras, criamos a chancela
Alpharrabio Edições.
Desde então, seguimos com a tarefa sem fim, sem jamais descuidar do
rigor em nossa linha editorial que, diga-se, já projetou além
fronteiras muitos de nossos autores. Pela estreita relação que
estabelecemos com estes, nosso catálogo foi-se compondo
majoritariamente por escritores residentes na região do ABC, onde
estamos fisicamente estabelecidos. Longe de qualquer caráter
regionalista ou coisa que o valha, aquilo que seria apenas um dado
facilitador do trabalho, acabou por compor uma certa cartografia
literária de uma região fortemente industrializada, mais conhecida
pelo mundo do trabalho.
Ao lado de edições comerciais, também nos dedicamos a edições
alternativas, artísticas e artesanais, com tiragens que vão de 38
a, no máximo, 300 exemplares. (…) Na contramão de uma sociedade
em permanente revolução tecnológica, que supervaloriza hipérboles,
assumimos cada vez mais essa condição, movidos a paixão e
comprometimento. Num tempo de urgências, optamos pela "slow
edition", que vai do computador caseiro a uma gráfica, passando
eventualmente pela tipografia do mestre Raul e sempre pelo "Casulo
3x4" de Maninha, na certeza de que esta silenciosa revolução
representa não só um gesto de resistência, como também um projeto
político e cidadão.
Por fim, devo confessar que, ao menos uma vez por ano, baixa um certo
desânimo e a ideia de encerrar as atividades é muito forte. Mas
logo volto atrás, convencida, afinal, pelos mais próximos, de que
esta história foi construída por muitos e fechar um bem comum não
nos é mais permitido.”
Registros de atividades culturais como o lançamento do livro "Bandido", do poeta Helio Neri, um dos frequentadores históricos do Centro Cultural Alpharrabio, assim como Júlio Mendonça, importante agente cultural da região do ABC e um dos atuais curadores da Casa das Rosas, pessoas que estão sempre promovendo debates e ações artísticas no corredor cultural
Portanto, o projeto para um corredor cultural entre o Centro Cultural
Alpharrabio e a UFABC como parte do seu Plano de Cultura justifica-se
pela inequívoca ligação cada vez maior entre as comunidades
acadêmica da UFABC, de artistas, de escritores e de grupos da
diversidade cultural. Estes agentes culturais frequentam
simultaneamente a Universidade e o Centro Cultural Alpharrabio,
levando e trazendo, tanto aprendendo quanto produzindo novos
conhecimentos e saberes literários, artísticos e culturais em
processos de ampla produção e circulação cultural. Nesse sentido,
o acervo de milhares de documentos e livros ABCs Núcleo de
Referência e Memória, que propomos organizar e disponibilizar
digitalmente, tem a clara função de subsidiar ações e formação
artísticas e culturais, ao mesmo tempo que faz a guarda da nossa
memória e da história cultural regional caracterizada por tais
processos de criação literária e artístico-cultural que ganham
visibilidade e reconhecimento no projeto do corredor cultural Centro
Cultural Alpharrabio & UFABC.
Para o desenvolvimento do Projeto “Corredor
Histórico-Literário-Artístico Centro Cultural Alpharrabio–UFABC:
formação, pesquisa e extensão acerca da memória e da história
cultural da produção e difusão das linguagens da Literatura e das
Artes na região do ABC paulista” defendemos a construção de uma
metodologia transdisciplinar.
Partimos da necessidade de organizar o trabalho em torno de acervos
sobre políticas culturais e expressões
literário-artístico-culturais, no caso o ABCs Núcleo de Referência
e Memória do Centro Cultural Alpharrabio, por perceber a urgência
de se criar ligações entre saberes específicos ligados aos fazeres
da cultura contemporânea para conseguir compreender e atuar sobre os
problemas culturais locais e que também nos habilitam a uma
intervenção no mundo que nos rodeia.
O olhar trazido pelas artes – e, sobretudo, o olhar de uma
metodologia transdisciplinar no caso deste projeto do corredor
cultural Centro Cultural Alpharrabio & UFABC, com foco na
constante construção e disponibilização do acervo ABCs Núcleo de
Referência e Memória, claramente entrelaçado com ações de
formação artística, educacional e cultural – pode trazer outras
visões, problemas, dilemas, soluções onde observadores de outras
áreas não enxergavam nada ou muito pouco…
Em nossa perspectiva metodológica de trabalho transdisciplinar, o
conhecimento e a compreensão da diversidade cultural é uma das
temáticas mais destacadas, com ênfase no reconhecimento de
conflitos entre culturas, e na multiplicidade de tecnologias
culturais e artísticas que cada sujeito e/ou grupo social cria e
utiliza para viver e lidar cotidianamente. Tudo isso pode ser
conhecido e estudado, servindo de subsídios para o desenvolvimento
de políticas culturais e criações literárias e artísticas, por
meio da disponibilização digital do acervo ABCs Núcleo de
Referência e Memória numa ação de corredor cultural entre a
universidade e este centro cultural independente.
Conversa e confraternização no Centro Cultural Alpharrabio sobre Intercambio Cultural e Cultura Viva Comunitária no Peru na Semana Cultura Viva Comunitária em dezembro de 2014, com o ativista cultural peruano Eduardo Gustavo Espinoza Carrasco sob a coordenação de Dalila Teles Veras e membros do Movimento Cultura Viva em Santo André.
Nesse sentido, nossa metodologia busca conhecer as condições e as
estratégias de formulação e gestão compartilhada da política
cultural independente, num centro cultural que se preocupa em criar
um acervo de suas práticas, ao longo de sua trajetória com mais de
vinte anos na região do ABC paulista, com sistematização e análise
de desenvolvimento de práticas, processos, produtos culturais,
artísticos e educativos, em conjunto com a avaliação das próprias
ações culturais e artísticas como parte de uma política cultural
independente desenvolvida desde 1992. E que passa a interagir com a
comunidade acadêmica da UFABC desde 2010, quando é criado o
Bacharelado em Ciências e Humanidades e se intensificam os debates
sobre a criação de um Bacharelado em Arte e Tecnologia, abrangendo
propostas outros Bacharelados em Gestão de Arte e Cultura,
Museologia e Curadoria e Licenciatura em Artes, em andamento.
A utilização regular do acervo do Centro Cultural Alpharrabio pela
comunidade acadêmica não apenas da UFABC, mas de várias outras
instituições de ensino superior da região, aponta para uma
metodologia de trabalho que transita entre pesquisa quantitativa e
qualitativa, com o objetivo de elaborar e disponibilizar um catálogo
digital de documentos e livros como instrumento de pesquisa.
Poderemos assim mapear aspectos existentes nos documentos,
depoimentos e livros do acervo referentes às dinâmicas relacionadas
à diversidade cultural local, que representam também o esforço de
um centro cultural independente quanto à concepção e à gestão
compartilhada da política cultural local e suas relações com
sujeitos e grupos que atuam em circunstâncias peculiares do
desenvolvimento da arte e da cultura na região.
Alguns estudantes já atuam como voluntários e os futuros bolsistas que serão contemplados para Residência
Artística estarão envolvidos no processo de organização e
disponibilização do acervo e dessas informações, atividade que
visa fomentar o desenvolvimento de suas pesquisas para subsidiar
ações de formação cultural e educativa, tais como as oficinas e
ciclo de conversas e debates, bem como suas criações culturais que
estarão presentes nos produtos culturais em circulação no corredor
cultural (cadernos de depoimentos, livros, exposições,
sites/blogs). A metodologia transdisciplinar visa propiciar, dessa
forma, o entrelaçamento das atividades de ensino, pesquisa e
extensão com a produção cultural no âmbito das Artes e
Humanidades, por meio da valorização e da hibridização do
conhecimento histórico, educativo e de linguagens literárias e
artísticas.
Para finalizar, é notória a contribuição deste projeto para o Plano de Cultura da
UFABC quanto ao aspecto relacionado à diversidade cultural
brasileira, pois a região do ABC paulista é reconhecidamente
marcada pelo fluxo incessante de migrantes e imigrantes, que
construíram manifestações e expressões artísticas e culturais em
diversas linguagens relacionadas à literatura, às artes em geral e
à cultura popular, tradicional e contemporânea. O acervo ABCs, a
ser mapeado e disponibilizado no âmbito do Projeto Corredor
Histórico-Artístico-Cultural Centro Cultural Alpharrabio-UFABC, é
prolífero em documentos, livros e testemunhos da riqueza dessa
diversidade cultural, pois abarca desde a produção literária de
editoras independentes, como a própria Alpharrabio, que dão
visibilidade e reconhecimento para escritores e artistas de várias
origens étnicas, estilos e hibridismos culturais, chegando à
produção musical, em artes visuais e em arte e cultura popular.
Graças a este acervo podemos conhecer muito da história, por
exemplo, da congada em São Bernardo do Campo, da folia de reis em
São Caetano do Sul, do samba rural paulista, em Mauá, da literatura
de cordel e da xilogravura em Diadema, do hiphop dos jovens de toda a
região. Estes são alguns dos frutos da diversidade cultural –
existentes no acervo e na circulação feita no corredor cultural –
representados pelo trabalho de inúmeras pessoas e grupos,
provenientes de famílias migrantes ou descendentes da população
indígena e afro-brasileira, junto com imigrantes portugueses (é o
próprio caso da escritora e agente cultural Dalila Teles Veras, que
coordena o Alpharrabio), italianos, árabes, entre outros que
constituem a complexidade do hibridismo cultural do ABC paulista.
Fontes extraídas do Blog da Alpharrabio, com textos de Dalila Teles Veras, poeta e coordenadora do Centro Cultural Alpharrabio e imagens feitas por Luzia Maninha, curadora de inúmeras exposições no Centro Cultural Alpharrabio e responsável por edições gráficas primorosas dos livros da Editora Alpharrabio:
"A América Latina unida pela cultura"
http://alpharrabio.com.br/blog/2015/01/16/cultura-viva/
"Helio Neri autografa seu mais recente livro, Bandido"
http://alpharrabio.com.br/blog/2015/01/07/helio-neri-autografa-seu-mais-recente-livro-bandido/
Andrea Paula dos Santos Oliveira Kamensky é historiadora, focalizadora de Danças Circulares, estuda Artes Visuais, leciona na Universidade Federal do ABC (UFABC). Coordena o grupo de pesquisa ABC das Diversidades, o Curso “Gênero e Diversidade na Escola” na rede pública de educação (PROEX-UFABC/MEC/ Secr. de Direitos Humanos Pref. SP). É autora de blogs educativos, poesias e contos em livros artesanais, além do livro Ponto de Vida: cidadania de mulheres faveladas (Ed. Loyola, 1996) e co-autora dos livros Vozes da Marcha pela Terra (Ed. Loyola, 1998, finalista do Prêmio Jabuti, cat. Reportagem); Patrimônio Natural dos Campos Gerais do Paraná (Eduepg/Fund. Araucária, 2007); da Col. História em Projetos (4 v., São Paulo: Ed. Ática, 2007, ganhadora do Prêmio Jabuti, cat. Livros Didáticos, em 2008); Simão Mathias Cem Anos: Química e História da Química no início do século XXI (Ed. SBQ/Cesima, 2010); História e Memória (M. Marchiori, org., v. 4, Col. Faces da Cultura e da Comunicação Organizacional, Difusão Ed./Ed. Senac RJ, 2013).