quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Elegia da Noite



Entre penumbras e sombras
sobras e restos de cores
de luzes ausentes...

abertas asas de ave em
secreto luar de estrelas

: vives!

Entre orvalhos de aurora
cantares de galos e galos
em matinais cores...

claros horizontes abertos
estrelas falecidas

: morres!

Abilio Pacheco
abiliopacheco@bol.com.br

2 comentários:

VERMELHO disse...

Prezado Abílio, a noite sempre ela,soberana,senhora dama que proclama os mistérios rasos! Saudações literárias,Vilma Belfort.

31 de agosto de 2009 às 23:46
Otelice disse...

Belíssimo poema, Abílio.
Para você, os meus aplausos e o meu abraço.
Parabéns!

1 de setembro de 2009 às 09:01

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