terça-feira, 17 de setembro de 2013

Põe um som aí Deejay



Hoje dividirei com os leitores um pouco da minha trajetória como Deejay. Óbvio que inicialmente tive influência da minha família que sempre agitada, fazia freqüentes visitas aos parentes e amigos, aos feriados prolongados viajávamos para a casa do meu tio na praia e subíamos de fusca azul a Serra do Mar, cantando.

Sou caçula e tenho duas irmãs, meu pai Edu, tinha a coleção completa em discos do The Beatles, além de outros artistas de rock, principalmente, nacional. Minha mãe Dio, no geral, gosta música popular brasileira e de alguns 'sons do momento', assim como minhas duas irmãs Nadia e Daniela.

Bisa Dalila, dança muito aos 92 anos. 


Fiz aula de canto lírico no Budismo e tive algumas aulas de piano, mas parei de praticar e até hoje ainda não desenvolvi, luto para ter tempo e grana para investir em ambos aprendizados. Me recordo que com as raquetes de tênis, eu e minha prima Natália imitávamos a banda Secos e Molhados:


Depois ampliei meus conhecimentos com os amigos das minhas irmãs. Um deles é o Ronaldo Vetro, hoje meu amigo também, lembro das festas que ele fazia, chamavam de "bate cabeça", junto com meu pai os levava até lá, via os discos, as caixas de som e, mais ou menos 10 anos, já me interessava.

Ronaldo Vetro e So Xing


Por volta dos 12 anos, o ex-namorado de uma amigona, a Daniela Bianco, me deu uma fita com artistas do rock fim dos anos de 1970 - pós punk. Gostava daquela ritmo com ruídos e linhas de baixo, guitarra e bateria.


Nasci e morei até os 18 anos em SBC, convivia lá com vários amigos do bairro gostavam de reggae, ska, hard core… comecei a ouvir e ir à alguns shows das várias bandas independentes, aqui da região do ABC, inclusive algumas ainda resistem na luta da produção musical: BaboomDance of Dance, Sapo BanjoSuper Chaiz… 



Tive uma decepção amorosa e passei por um processo de metamorfose… Comecei a me relacionar com outras pessoas, freqüentar outros lugares. Esta época tinha uns 15 anos, ia para um clube que tocava eletrônico e rock em São Caetano, o Atlanta.

Toca da Haninha - Foto Reggie
Depois recebi um convite do  Luciano Felix para ir à uma festa rave de: techno e fui… Foi contagiantente energicamente falando, queria mais momentos iguais aquele. Comecei a freqüentar clubes underground em SP. Até que tive um convite para trabalhar no Bar do Susi In Transe fazendo drinks e como precisava de grana, aceitei.

Carnaval na Toca da Haninha - Foto Reggie
Lá conheci muitas pessoas que vivem da música, de festas. Comecei a freqüentar outros clubes, festas nas casas dessas pessoas e também a tentar remixar nesta época com influência de um dos pioneiros Deejays de SP, o Julião

Festival de Inverno Paranapiacaba - 2011
Saí do Susi e comecei a trabalhar no Dedge, como promoter da festa MotherShip com o China e o Techjun, depois comecei a trabalhar eventualmente em outras festas.



Undercover - Rocker club
Heat - Club SPKZ
Sundaway - Livraria da Esquina

Iniciei a graduação em Ciências Sociais no CUFSA e perder noites de sono em festas não estavam sendo mais saudáveis, muito menos produtiva. Via um convite feito pela Ana Laura, comecei a trabalhar com moda, porém continuei a pesquisa musical e a freqüentar clubes. Nesta época, comecei a estudar remixagem com o Leandro Bionic e junto com sua esposa Miriam começamos a nos apresentar como Xing Lee Duo em vários clubes: Vegas, fomos residentes do Tapas, das festas Altera e Sundway. Tivemos um ano com a agenda cheia de apresentações remunerada.

Alterola - Club Tapas

Alterola - Club Tapas

Sundaway - Club 8 beats



So "Xing" e Mirian "Lee"

Há tempos parei de discotecar e ouvir música eletrônica, comecei a pesquisar e ouvir diariamente rap, hip hop, afrobeat, funky, rock, samba, chorinho entre outras músicas brasileira de qualidade. Porém, agora com a dedicação ao mestrado ando com pouco tempo para me empenhar com mais assiduidade a remixagem, mas nunca deixei de pesquisar e de ampliar o acervo sonoro.


Cat's Barbacue 3.2. Brown Sugar
Poderia ficar horas digitando as referências, mas deixarei para outro momento. Agora vou parar de contar a biografia, todo esse lenga a lenga, e ouvir um som!!

E se quiser desfrutar um set, acesse:

https://soundcloud.com/so-xing/embola-bola-balan-ar

Até mês que vem,

Soraia Oliveira Costa, mestranda em História da Ciências (UFABC), bacharel e licenciada em Ciencias Sociais (CUFSA/2009).

2 comentários:

Anônimo disse...

http://www.youtube.com/watch?v=pYSz1ekpM2o#

o dj não toca nada, o dj só aperta o play. hahaha.

21 de outubro de 2013 às 19:39
Soraia O Costa disse...

Veja isso: https://www.youtube.com/watch?v=XMjKoVHf4jw

Sugiro se orientar e pesquisar mais aprofundadamente para comentar algo.

22 de outubro de 2013 às 01:32

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