Nova fase e integrantes Neblina Sobre Trilhos
Ainda em fase incipiente, iniciamos o processo de
elaboração do livro. Alguns alunos da UFABC (Heitor Glauber, Fernanda Furtado e
Felipe Senna) estão realizando a transcrição, textualização e transcriação dos
depoimentos cedidos pelos colaboradores do projeto.
O maior enfoque para do livro são os trabalhadores
ferroviários, entretanto, assim como no documentário, também iremos abordar
alguns aspectos relacionados a cultura e o presente na vila. Me recordo que numa
das apresentações do documentário um espectador comentou sobre a questão da
“nova identidade” presente na Vila de Paranapiacaba... pois, é uma questão que
também tratamos no audiovisual. Escolhemos enquadrar também esta mudança na
função da vila por se tratar de um documento dos dias de hoje, retratamos a situação
da vila. Ontem na Vila Velha e na Vila Martim Smith - a parte baixa - moravam
operadores da ferrovia e, agora, este patrimônio da humanidade abriga, em
maioria, moradores empreendedores (artesões, cozinheiros, contadores de
estórias, monitores ambientais, turísticos, vendedores, garis...) com enfoque
na ascensão do turismo.
Em conversa o aluno bolsista da UFABC, integrante
do projeto, Heitor Glauber fala um pouco sobre suas impressões deste ano no
projeto Neblina Sobre Trilhos:
“Bom, como eu entrei agora,
no momento de divulgação do projeto, vejo que ele está caminhando como foi
planejado, as exibições, transcrições, os relatos, todos estão caminhando como
o que havia sido me passado anteriormente.”
Sobre o documentário diz,
“É sempre bom ouvir um pouco
mais sobre um lugar que você tanto gosta (Paranapiacaba) e sobre os primórdios
da categoria que seus pais, padrinhos e avôs pertencem ou pertenceram. Tanto eu
quanto meu irmão não pretendemos seguir a profissão de ferroviário por “n”
fatores, porém sabemos da importância que essa categoria teve para São Paulo e
para o Brasil. O documentário nos mostra um pouco disso. Paranapiacaba antes de
ser a vila dos ingleses é a vila dos ferroviários e o documentário mostra isso.
/ Para efeito de história o documentário poderia ser utilizado além das escolas
no eixo Santos-Jundiaí. Acho que em outros lugares poderia também ser utilizado,
pois, ele consegue mostrar como foi
estruturada a vila de Paranapiacaba, desse modo, em escala microespacial é
possível demonstrar como se é iniciada uma sociedade.”
Sobre o livro comenta,
“O
livro é um método de completar o documentário. Infelizmente não há como colocar
toda a informação que se quer num documentário e o livro seria uma alternativa
para que se possa passar o que não foi adicionado ao documentário. O livro
trará informações que não foram abordadas no documentário, porém são assuntos
relevantes, de importância para o contexto histórico do assunto relacionado ao
documentário.”
O Heitor está responsável também pela disponibilização
dos relatórios e imagens das exibições no blog do projeto http://neblinasobretrilhos.blogspot.com.br/.
Agradeço a todos que ajudam (ou ajudaram) de alguma forma na construção e continuação deste projeto!
2 comentários:
Oi Soaraia! Boa sorte para vcs neste novo trecho a ser percorrido por este belíssimo projeto.
27 de junho de 2012 às 11:32Muito obrigada, André!
27 de junho de 2012 às 14:32Postar um comentário
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